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Palavras ditas por Buda (Gautama), há mais de 2500 anos... E ainda hoje são atitudes que precisamos tanto ouvir!! Não acredite em tudo sem analisar!!

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Da importância do planejamento

Temos observado o comportamento de pessoas de várias idades, desde crianças, jovens, adolescentes, adultas e os mais velhos também.
Ao longo dos relatos de suas vidas e como fruto dessa análise, duas características muito comuns à quase totalidade dos seres humanos sempre se fazem presentes: as faltas de conhecimento de si próprios e de planejamentos pessoal e profissional. Quando interpeladas, as pessoas têm como reação, de primeiro momento, a negativa sempre. Jamais o admitem. Mas, no instante seguinte, já tendo amortecida a pancada e seus efeitos se esvaídos, passam a refletir com mais vagar e profundidade.

A olhar com outros olhos. Senão vejamos, O que Você gosta? Pergunto-lhe agora. Responda sem pensar. Responda o que lhe vem à mente. Será que Você se conhece?
Muitos irão responder perguntando: como assim? Não estou entendendo?! Outros, em silêncio, refletirão! Outros ainda, perguntarão, mas, gostar do que?
Raramente encontraremos alguém que de bate pronto nos responda do que realmente gosta, seja no campo pessoal, seja no campo profissional. Essas, se conhecem e sabem do que realmente gostam. Eu, por exemplo, adoro batatas, de que tipo for. Como-as exageradamente. Gosto pra caramba!! Assadas, cozidas, fritas, de qualquer jeito. Gosto, também, de sorvete, chocolate, se for sorvete de flocos e chocolate então, melhor ainda!!
Gosto muito de ler, sempre estou lendo sobre minha profissão e sobre o psiquismo humano.
Gosto das plantas lá de casa. Gosto da cachorrinha de minha mãe, amo a terra e mexer com as plantas me dão paz e alegria na alma... Gosto da paz que eu crio e re-crio à minha volta...
Sabemos que as pessoas encontram mais facilidade em fazer, falar e escrever sobre o que gostam. É quase automático, pois do que nos dá imenso prazer, falamos com motivação, alegria e tesão. É gostoso discorrer às outras pessoas sobre assuntos que gostamos, pois, via de regra, conhecemos bem, em profundidade. A inspiração brota quase que automaticamente. Discorremos com extrema facilidade. Enfim, conhecermos a nós mesmos, no que diz respeito daquilo que gostamos, descobrirmos nossas potencialidades, às quais, muitas vezes ainda congeladas e nem conhecidas, nos aguardam pacientemente – porém, nem sempre – lá no fundinho de todos nós.
Quem sabe eu me dedicasse à uma empresa de plantas e flores. Quero crer que fosse fadada ao sucesso, apesar de muito pouco ou mesmo quase nada conhecer do assunto, porém, possuo a motivação porque gosto demais das plantas. Flores, praticamente não as conheço, mas, acredito que como leiga hoje, em pouco espaço de tempo, com informação, pesquisa, estudo, leitura, conversa e inúmeras perguntas, logo, logo, passaria a entender sobre essa matéria, também. Esse raciocínio se aplica ao assunto dos livros. Se montasse uma empresa comercializando esses produtos, acredito piamente no sucesso, pois, adoro manuseá-los, estar com eles, lê-los, respirar esse ambiente. Brota lá de dentro!! É a informação, cultura, sabedoria, erudição ... Poderia aqui citar mais exemplos, porém, o importante disso tudo é que o que realmente gostamos, falamos, escrevemos, fazemos e realizamos quase que no automático, são as nossas potencialidades. Fazemo-las com amor, carinho, candura, no capricho, com excelência de qualidade, pois, como já disse, fazemo-las prazeirosa e motivadamente.

É importante conhecermos o que gostamos, nossas potencialidades. Como também, é de suma importância sabermos o que não gostamos, nossas limitações. Aquilo que fazemos mal, que não temos vontade de fazê-lo, que enche o saco, que nos aborrece, pois não temos motivação nenhuma. Quando temos que fazê-lo, fazemos apressadamente, sem vontade, do tipo mais ou menos, quase sempre, para rapidamente nos livrarmos dessa incumbência. Não é verdade? Gosto muito de cozinhar, Lavar a louça ... uma terapia muito gostosa, ... Mas limpar o fogão aff... não gosto mesmo rs...

Essas são as nossa limitações. Aqueles assuntos, serviços, afazeres que não gostamos mesmo de executá-los. Eu, por minha vez, não gosto de ver pessoas sofrendo e penso que se fosse para aplicar uma injeção para salvar vidas, me veria num conflito interno muito grande... Não sei aplicar injeção. Não sei. Não gosto. Não quero aprender. Detesto sangue. Não suporto cheiro de remédio, medicação. Já pensou eu atuar em ambulatório, hospital emergencial?!? Estaria fadada ao insucesso.
Definitivamente, não é a minha praia, porém sei que nessa nova era que se faz, é preciso eu aprender isso e lidar com esse meu medo interior. Ou seja, também nos é importante e precioso conhecermos o que não gostamos, nossas limitações.
Isso tudo posto, serve-nos para elaborarmos nosso Planejamento de Vida, assim digamos. Tanto do lado Pessoal, como do lado Profissional. Iniciamos pelos Objetivos. Definirmos o que queremos. Ora, se já sabemos claramente o que gostamos, - e às vezes demanda meses e até anos para efetivamente sabermos com toda a clareza e certeza -, eleger objetivos torna-se tarefa mais fácil. Objetivamos o que gostamos. O que nos faz bem. Menos difícil atingi-los.

Aqui, mais uma vez, vou dar meu testemunho pessoal. eu não entendia nada de informática e fui fazer TI por alguns sementres - desistí pois eu ia endoidar e fui fazer redes (hummm ... bem mais satisfatório) Eu acabava sempre "consertando" as máquinas da empresa.... Porém, quando instalaram virús em minha máquina me ví perdida e ví que eu deveria ter concluído TI rs... Sabe, para mim os anafalbetos do futuro serão os que não souberem lidar com a informática.
Esses são objetivos pessoais meus que fazem parte dentre outros mais para serem operacionalizados ainda esse ano. Ainda nos Objetivos, é importante levarmos em conta outros tópicos.
Para ilustrar, um exemplo, Um casalzinho de adolescentes, Ele, graduando-se em Direito. No caminho da realização de seu sonho profissional maior, o de tornar-se Juiz. Juiz de Direito. Perfil ele tem desde o nascimento. Seus atributos estão a serem vistos a olhos nus. Calmo, ponderado, analisando sempre, sem jamais sair do eixo, nunca alterando o tom de voz. Faltava-lhe apenas a maturação da vida que viria com o passar de mais alguns anos. Ela, garotinha de dezessete anos, menina ainda, deslumbrada com a situação, por estar vivendo aquela paixão e falando em casamento e as coisas que as adolescentes falam. Muito cedo para tudo isso, porém, nessa fase da vida, qual é a adolescente que dá ouvidos a outras coisas que não sejam as aprovações sobre suas atitudes comportamentais? Os pais de ambos, muito felizes e contentes, torcendo mesmo, para que aquela união se concretizasse, pois, acreditam nas felicidades presente e futura de seus filhos. Pois eu, de minha parte, ponho a mão no fogo, acredito piamente no insucesso dessa união! Por que? Objetivos Conflitantes É isso aí!! Os objetivos pessoais dele confrontados com os dela, são nitidamente divergentes/conflitantes. Ela, menina bonita, bem apessoada, como diriam os antigos. Parece uma princesa, sempre bem arrumada, gestos delicados, mãos limpas, unhas feitas, cabelos bem penteados, enfim, na dela, Patricinha. Ele, rapaz bonitão, português muito bem falado, um estudioso do Direito, voltado conscientemente para prestar concurso para Juiz. Ora, para quem conhece gente, e que tenha convivência com os vários tipos de pessoas que existe por esse mundo afora, pode-se antever um final breve e não muito feliz para o jovem casal. Podemos inferir que Ela objetiva paz, tranqüilidade, seguranças material e emocional. Educar os filhos que estudarão em bons colégios e ótimas escolas. Ele, por sua vez, objetiva se preparar cada vez mais e mais, adquirindo conhecimentos e capacitação, para prestar seu concurso para Juiz. Vai passar. Com certeza, pois, como disse, possui o perfil e tem se dedicado claramente a esse objetivo. Já pensou, já imaginou ele aprovado no concurso, a baita festa para comemorar essa façanha!!! A alegria que permeará a todos os seus pais, parentes, amigos, conhecidos e vizinhos, também. É, vai ter que mudar de cidade. Sair da capital e de todos os recursos, prazeres e facilidades que ela proporciona. Vai morar, como Juiz em início de carreira, lá no meio do mato, longe pra caramba, numa localidade com poucos recursos, praticamente nenhum prazer, pelo menos dos por ele conhecidos até então, e sem absoluta facilidade. É mole?!? Deixa passar uma meia dúzia de anos para ver a bibelozinha como estará?! Cara amarrada, daquelas de passar ferro para alisar, (rs) a família aumentando rapidamente, pois sim, pois “televisão pega quando quer, internet é muito chata e dá muito trabalho procurar, teatro, o que é isso? Nem lembro mais ...” Não me surpreenderei se algum dia essa menina bater na porta de seus pais com sua prole, pedindo pousada. Em resumo, os conflitos dos objetivos um dia eclodem e o sonho acaba. Daí, a importância de elaborarmos nossos objetivos pessoais e profissionais, de maneira clara, pés no chão, palpáveis, atingíveis e sem ilusões. De forma bem realista. Que possamos alcançá-los, sem tornarem-se futuras frustações. Falta, então, ao futuro casalzinho, alguém que lhes oriente sobre isso, alguém que de alguma maneira os levem a pensar um pouco à frente, quando tiverem constituído família, construído um lar. Alguém que os indague sobre a qualidade de vida que levarão no futuro. Certamente poderão adquirir bens materiais, mas, comprá-los aonde e com que freqüência? Na capital? Na cidade grande mais próxima? Como conviver no dia a dia com essas realidades todas? Já pensou nisso? Como diria os mais jovens: Acorda, meu!?! Falta-lhes orientação, como também, Planejamento de Vida. A Elaboração dos Objetivos Pessoais e Profissionais. As definições para o que queremos dessa Vida. Se seus objetivos são comuns, a probabilidade da felicidade é enorme.

Mais ou menos semelhantes, a felicidade poderá haver na mesma probabilidade. Conflitantes, incompatíveis, até, podes crer que a convivência será em pé de guerra, logo, logo.
Não é assim mesmo que observamos na vida das pessoas? É só parar, observar e constatar. Definidos os objetivos, passamos a pensar nas estratégias, nas maneiras de operacionalizá-los, viabilizá-los. Repito que os objetivos têm de ser factíveis, pois não vivemos de sonhos – não nós os pobres mortais – mas como estávamos dizendo, eleitos os objetivos pessoais e, separadamente, os profissionais, necessitamos elaborar os passos para sua consecução. Não importa se determinado objetivo requeira vários passos e outros um número muito maior ainda. Não se atenha a isso. Não faz mal. O importante é que Você estará esmiuçando as etapas, ações, passos que terá de percorrer para a consecução dos seus objetivos. Você os elegeu. Você estará em contato direto com eles. Frente a frente consigo mesmo. Pois, isso tudo é única e exclusivamente para Você enquanto pessoa que és. Como exemplo, Inglês, preciso voltar a praticar a falar, e, se possível, escrever in English, because é a língua reconhecidamente universal. Certamente ajudará muito profissionalmente, pois terei cumprido mais um requisito, como também, auxiliará fortemente nos meus estudos. Aonde aprender inglês mais aprofundado, mais refinado? Pode ser em escola, aula particular, através de algum conhecido ... quanto tempo durará, horários disponíveis e permissíveis, a que custos... e por aí vai. Esses são os passos principais para atingirmos esse objetivo. Sem embrulho mental e complicações de qualquer natureza. Outro tópico a seguir é o follow up. O acompanhamento, a reciclagem, o estar sempre plugado, atualizado, hands on. Tem que ser que nem automóvel. Ligou a chave, o motor tem de girar. Sempre disponível e apto a nos servir. Da mesma forma a atualização dos conhecimentos. A dinâmica e a velocidade das informações são incrivelmente mais rápidas do que alguns anos atrás e, sabedores que somos, que a cada vez serão mais dinâmicas e rápidas ainda. Alguém já disse que nos tempos atuais, o mais veloz engole o mais lento, concomitantemente com o maior engolindo o menor. Temos que estarmos atualizados através dos meios de comunicação, da mídia, para acompanharmos e não sermos engolidos pela velocidade da informação. Reciclagem, aperfeiçoamento, noção aprofundada de todos os assuntos em voga, fazem parte dos atributos das pessoas modernas, atuais, daquelas que vislumbram e antevêm o futuro. Daí, a importância do planejamento!

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