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Palavras ditas por Buda (Gautama), há mais de 2500 anos... E ainda hoje são atitudes que precisamos tanto ouvir!! Não acredite em tudo sem analisar!!

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Relação à dois

"Uma relação tem que servir para você se sentir 100%
à vontade com outra pessoa,
à vontade para concordar com ela e discordar dela,
para ter sexo sem não-me-toques ou para
cair no sono logo após o jantar,
pregado.
Uma relação tem que servir para você ter
com quem ir ao cinema de mãos dadas,
para ter alguém que instale o som novo enquanto
você prepara uma omelete,
para ter alguém com quem viajar para
um país distante,
para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que
nenhum dos dois se incomode com isso.
Uma relação tem que servir para,
às vezes,
estimular você a se produzir e,
quase sempre,
estimular você a ser do jeito que é,
de cara lavada e bonita a seu modo.
Uma relação tem que servir para um e outro
se sentirem amparados nas suas inquietações,
para ensinar a confiar,
a respeitar as diferenças que há entre as pessoas,
e deve servir para fazer os dois se divertirem demais,
mesmo em casa,
principalmente em casa.
Uma relação tem que servir para cobrir as
despesas um do outro num momento de aperto,
e cobrir as dores um do outro num momento
de melancolia,
e cobrirem o corpo um do outro
quando o cobertor cair.
Uma relação tem que servir para um acompanhar
o outro no médico,
para um perdoar as fraquezas do outro,
para um abrir a garrafa de vinho e para
o outro abrir o jogo,
e para os dois abrirem-se para o mundo,
cientes de que o mundo não se resume aos dois."
Autor: Dr. Dráuzio Varela
Devemos nos relacionar com as pessoas apaixonadamente, intensamente como nos relacionamos com o resto da existência...
Quando olhamos para uma flor ficamos encantados com a sua beleza.
Por um breve momento, ela é única para nós, incomparável... Alguma coisa indizível acontece que nos faz entrar em comunhão instantaneamente com ela, ficamos extasiados diante de tanta formosura.
Nos sentimos então mais vivos e mais felizes...
No momento em que estamos nos concentrando nesta flor que está diante dos nossos olhos,
não estamos interessados, nem um pouco, em saber, se a flor em questão, sente o mesmo por nós.
Nem desejamos esta flor para sempre, porque sabemos que a sua existência é efêmera.
Na nossa breve relação com ela, não há da nossa parte nenhum tipo de expectativas, cobranças, comparações.
Há sim uma aceitação incondicional da flor e de tudo o que ela pode nos oferecer, somente no "ali" e no " agora".
Nem pensamos em mudar a sua cor, o seu perfume, nem endireitar os seus galhos ou cortar os seus espinhos...
Mas entre nós humanos, a coisa é bem diferente:
Ao entrarmos em contato com outros seres humanos, ao invés de apenas os curtirmos com a mesma intensidade com que curtimos as flores, ficamos perdendo muito tempo analisado e julgando o comportamento destas pessoas e também solicitando delas a atenção que precisamos para podemos acreditarmos no nosso próprio valor pessoal.
E assim, por querermos demais dos outros, não conseguimos vê-los como realmente são; não aceitarmos deles só aquilo que podem nos dar, queremos é mais, muito mais.
Mais atenção, mais carinho e mais amor.
E assim acabamos incapazes de criar verdadeiros laços afetivos, onde a dor e a desilusão não têm espaço, pois estes laços harmoniosos só podem existir na aceitação mútua das partes envolvidas e em plena liberdade...
O que nos alegra a alma de verdade, é tudo aquilo que aconteceu num momento imprevisto, como uma estrela cadente ou um arco-íris surgindo no céu.
Eles são belos porque nos surpreendem quando menos esperamos por eles.
Porque não nos cobram nada: atenção, mudança de comportamento, nada mesmo! Eles apenas querem se mostrar,
como fazem as flores... O que destrói a beleza de um relacionamento é o sentimento de posse, de exclusividade.
Se são tantas as flores na natureza, como querer em que apenas numa delas se concentre toda a nossa admiração
e a nossa atenção ?! E pior, o tempo todo ?!
Somos todos flores, todos efêmeros, mas eternos na nossa beleza, na nossa capacidade de encantar e criar ternura em muitos corações...
POR ISSO DEVEMOS OLHAR PARA AS PESSOAS COMO OLHAMOS PARA AS FLORES... COM DESAPEGO E MUITA TERNURA.

A força e a coragem

É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil.
É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar a guarda.
É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render.
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida.
É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar em pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar.
É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver.

Se sentirmos que nos faltam a força e a coragem, peçamos a Deus que venha abraçar-nos hoje com Seu calor e Amor!!!!
E que o vento possa trazer-nos uma voz que nos diga que há um Amigo, em algum lugar do Mundo, desejando que estejamos bem e que, acima de tudo, sejamos muito felizes!!!

E no céu há um Deus que tudo pode, e guia nossos passos onde quer que andemos!

A brasa solitária

João ia sempre aos serviços dominicais de sua congregação. Mas começou a achar que o pastor dizia sempre as mesmas coisas, e parou de frequentar a igreja.
Dois meses depois, em uma fria noite de inverno, o pastor foi visitá-lo.
“Deve ter vindo para tentar convencer-me a voltar” pensou João consigo mesmo. Imaginou que não podia dizer a verdadeira razão: Os sermões repetitivos. Precisava encontrar uma desculpa, e enquanto pensava, colocou duas cadeiras diante da lareira, e começou a falar sobre o tempo.
O pastor não disse nada. João, depois de tentar inutilmente puxar conversa por algum tempo, também calou-se. Os dois ficaram em silêncio, contemplando o fogo por quase meia-hora.
Foi então que o pastor levantou-se, e com a ajuda de um galho que ainda não tinha queimado, afastou uma brasa, colocando-a longe do fogo.
A brasa, como não tinha suficiente calor para continuar queimando, começou a apagar. João, mais que depressa, atirou-a de volta ao centro da lareira.
- Boa noite – disse o pastor, levantando-se para sair.
- Boa noite e muito obrigado – respondeu João. – A brasa longe do fogo, por mais brilhante que seja, terminará extinguindo rapidamente.

“O homem longe dos seus semelhantes, por mais inteligente que seja, não conseguirá conservar seu calor e sua chama. ”

Empurre sua vaquinha

Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita...

Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeiras, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas...

Então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou: Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho, então como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?

E o senhor calmamente respondeu:
"Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc .... para o nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo".

O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:

Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo".

O jovem arregalou os olhos espantando e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem.

Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.

Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.

Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim.

Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, "apertou" o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:

Continuam morando aqui.

Espantado ele entrou correndo na casa, e viu que era mesmo a família que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da a vaquinha):

Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida ???

E o senhor entusiasmado, respondeu:

Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora...

Ponto de reflexão:
Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma conveniência com a rotina.

Descubra qual é a sua ... e empurre a sua "vaquinha" morro abaixo.

Coragem

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato.

Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão.
Então, ele começou a temer a pantera e o mágico o transformou em pantera.
Foi quando ele se encheu de medo do caçador. A essas alturas, o mágico desistiu.
Transformou-o em camundongo novamente e disse:
“Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem a coragem de um camundongo”.

É preciso coragem para romper com os "padrões"que nos são impostos. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar apesar do medo.

Autor Desconhecido

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SABEMOS SOBRE OS UNIVERSOS, TANTO QUANTO OS MICRÓBIOS SABEM SOBRE AS GALÁXIAS !!!