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Palavras ditas por Buda (Gautama), há mais de 2500 anos... E ainda hoje são atitudes que precisamos tanto ouvir!! Não acredite em tudo sem analisar!!

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Resolva as questões de SUA vida!!!



Reflitam!!!

Resolva as questões de SUA vida!!!

Haja favoravelmente para você: Sem apegos, sem ilusões; Sabendo que nada nessa vida mudará se não for vc mesmo o autor disso!!

Reconstrua-se e seja feliz como deve, amados!!!! Faça sempre para você, não para os demais: A gente não muda ninguém: Para mudar OU ser ajudado, o outro têm que desejar.... Faça tudo o que for de bom, para VOCÊ EM PRIMEIRO LUGAR SEMPRE!! E isso não é egoísmo: Isso é MATURIDADE!!
Respeitar que cada um têm o seu tempo de aprendizagem e saber entender que as pessoas precisam passar por muitas lições até terem a maturidade necessária e só assim, saberão cuidar de de si próprias. (É preciso ter as trevas para a Luz cumprir o seu papel)

Então, pense em você em primeiro lugar e deixe "cada um no seu quadrado": Apenas ore para que essas pessoas as quais vc deseja "acordar", "enxergar", consigam, em tempo breve, isso
e com o menor grau possível de sofrimento.

Só ore por elas, mas haja PARA E POR VOCÊ, sempre!!

Beijinhos iluminados!!
Rose_Luar

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Equilibre-se!


Tipos de Psicosite (2) : Personalidade patológica

O que são os transtornos de personalidade?

Os transtornos de personalidade afetam todas as áreas de influência da personalidade de um indivíduo, o modo como ele vê o mundo, a maneira como expressa as emoções, o comportamento social. Caracteriza um estilo pessoal de vida mal adaptado, inflexível e prejudicial a si próprio e/ou aos conviventes. Essas características, no entanto apesar de necessárias não são suficientes para identificação dos transtornos de personalidade, pois são muito vagas. A maneira mais clara como a classificação deste problema vem sendo tratada é através da subdivisão em tipos de personalidade patológica. Ao nosso ver, esta forma é bastante adequada, pois se verifica na prática manifestações diversas e até opostas para o mesmo problema. O leitor entenderá melhor a necessidade da subdivisão dos transtornos de personalidade lendo os textos abaixo.



Generalidades:

Para se falar de personalidade é preciso entender o que vem a ser um traço de personalidade. O traço é um aspecto do comportamento duradouro da pessoa; é a sua tendência à sociabilidade ou ao isolamento; à desconfiança ou à confiança nos outros. Um exemplo: lavar as mãos é um hábito, a higiene é um traço, pois implica em manter-se limpo regularmente escovando os dentes, tomando banho, trocando as roupas, etc. Pode-se dizer que a higiene é um traço da personalidade de uma pessoa depois que os hábitos de limpeza se arraigaram. O comportamento final de uma pessoa é o resultado de todos os seus traços de personalidade. O que diferencia uma pessoa da outra é a amplitude e intensidade com que cada traço é vivido.
Por convenção, o diagnóstico só deve ser dado a adultos, ou no final da adolescência, pois a personalidade só está completa nessa época, na maioria das vezes. Os diagnósticos de distúrbios de conduta na adolescência e pré-adolescência são outros.



 - Transtorno de Personalidade Anti-Social

Como se caracteriza ?

Caracteriza-se pelo padrão social de comportamento irresponsável, explorador e insensível constatado pela ausência de remorsos. Essas pessoas não se ajustam às leis do Estado simplesmente por não quererem, riem-se delas, freqüentemente têm problemas legais e criminais por isso. Mesmo assim não se ajustam. Freqüentemente manipulam os outros em proveito próprio, dificilmente mantêm um emprego ou um casamento por muito tempo.

Aspectos essenciais 

Insensibilidade aos sentimentos alheios
Atitude aberta de desrespeito por normas, regras e obrigações sociais de forma persistente.
Estabelece relacionamentos com facilidade, principalmente quando é do seu interesse, mas dificilmente é capaz de mantê-los.
Baixa tolerância à frustração e facilmente explode em atitudes agressivas e violentas.
Incapacidade de assumir a culpa do que fez de errado, ou de aprender com as punições.
Tendência a culpar os outros ou defender-se com raciocínios lógicos, porém improváveis.



 - Transtorno de Personalidade Borderline (Limítrofe)

Como se caracteriza ?

Caracteriza-se por um padrão de relacionamento emocional intenso, porém confuso e desorganizado. A instabilidade das emoções é o traço marcante deste transtorno, que se apresenta por flutuações rápidas e variações no estado de humor de um momento para outro sem justificativa real. Essas pessoas reconhecem sua labilidade emocional, mas para tentar encobri-la justificam-nas geralmente com argumentos implausíveis. Seu comportamento impulsivo freqüentemente é autodestrutivo. Estes pacientes não possuem claramente uma identidade de si mesmos, com um projeto de vida ou uma escala de valores duradoura, até mesmo quanto à própria sexualidade. A instabilidade é tão intensa que acaba incomodando o próprio paciente que em dados momentos rejeita a si mesmo, por isso a insatisfação pessoal é constante.

Aspectos essenciais

Padrão de relacionamento instável variando rapidamente entre ter um grande apreço por certa pessoa para logo depois desprezá-la.
Comportamento impulsivo principalmente quanto a gastos financeiros, sexual, abuso de substâncias psicoativas, pequenos furtos, dirigir irresponsavelmente.
Rápida variação das emoções, passando de um estado de irritação para angustiado e depois para depressão (não necessariamente nesta ordem).
Sentimento de raiva freqüente e falta de controle desses sentimentos chegando a lutas corporais.
Comportamento suicida ou auto-mutilante.
Sentimentos persistentes de vazio e tédio.
Dúvidas a respeito de si mesmo, de sua identidade como pessoa, de seu comportamento sexual, de sua carreira profissional.



 - Transtorno de Personalidade Paranóide

Como se caracteriza ?

Caracteriza-se pela tendência à desconfiança de estar sendo explorado, passado para trás ou traído, mesmo que não haja motivos razoáveis para pensar assim. A expressividade afetiva é restrita e modulada, sendo considerado por muitos como um indivíduo frio. A hostilidade, irritabilidade e ansiedade são sentimentos freqüentes entre os paranóide. O paranóide dificilmente ri de si mesmo ou de seus defeitos, ao contrário ofende-se intensamente, geralmente por toda a vida quando alguém lhe aponta algum defeito.

Aspectos essenciais

Excessiva sensibilidade em ser desprezado.
Tendência a guardar rancores recusando-se a perdoar insultos, injúrias ou injustiças cometidas.
Interpretações errôneas de atitudes neutras ou amistosas de outras pessoas, tendo respostas hostis ou desdenhosas. Tendência a distorcer e interpretar maléficamente os atos dos outros.
Combativo e obstinado senso de direitos pessoais em desproporção à situação real.
Repetidas suspeitas injustificadas relativas à fidelidade do parceiro conjugal.
Tendência a se auto-valorizar excessivamente.
Preocupações com fofocas, intrigas e conspirações infundadas a partir dos acontecimentos circundantes.



 - Transtorno de Personalidade Dependente

Como se caracteriza ?

Caracterizam-se pelo excessivo grau de dependência e confiança nos outros. Estas pessoas precisam de outras para se apoiar emocionalmente e sentirem-se seguras. Permitem que os outros tomem decisões importantes a respeito de si mesmas. Sentem-se desamparadas quando sozinhas. Resignam-se e submetem-se com facilidade, chegando mesmo a tolerar maus tratos pelos outros. Quando postas em situação de comando e decisão essas pessoas não obtêm bons resultados, não superam seus limites.

Aspectos essenciais

É incapaz de tomar decisões do dia-a-dia sem uma excessiva quantidade de conselhos ou reafirmações de outras pessoas.
Permite que outras pessoas decidam aspectos importantes de sua vida como onde morar, que profissão exercer.
Submete suas próprias necessidades aos outros.
Evita fazer exigências ainda que em seu direito.
Sente-se desamparado quando sozinho, por medos infundados.
Medo de ser abandonado por quem possui relacionamento íntimo.
Facilmente é ferido por crítica ou desaprovação.



- Transtorno de Personalidade Esquizóide

Como se caracteriza ?

Primariamente pela dificuldade de formar relações pessoais ou de expressar as emoções. A indiferença é o aspecto básico, assim como o isolamento e o distanciamento sociais. A fraca expressividade emocional significa que estas pessoas não se perturbam com elogios ou críticas. Aquilo que na maioria das vezes desperta prazer nas pessoas, não diz nada a estas pessoas, como o sucesso no trabalho, no estudo ou uma conquista afetiva (namoro). Esses casos não devem ser confundidos com distimia.

Aspectos essenciais

Poucas ou nenhuma atividade produzem prazer.
Frieza emocional, afetividade distante.
Capacidade limitada de expressar sentimentos calorosos, ternos ou de raiva para como      os outros.
Indiferença a elogios ou críticas.
Pouco interesse em ter relações sexuais.
Preferência quase invariável por atividades solitárias.
Tendência a voltar para sua vida introspectiva e fantasias pessoais.
Falta de amigos íntimos e do interesse de fazer tais amizades.
Insensibilidade a normas sociais predominantes como uma atitude respeitosa para com idosos ou àqueles que perderam uma pessoa querida recentemente.



 - Transtorno de Personalidade Ansiosa (evitação)

Como se caracteriza ?

Caracteriza-se pelo padrão de comportamento inibido e ansioso com auto-estima baixa. É um sujeito hipersensível a críticas e rejeições, apreensivo e desconfiado, com dificuldades sociais. É tímido e sente-se desconfortável em ambientes sociais. Tem medos infundados de agir tolamente perante os outros.

Aspectos essenciais

*É facilmente ferido por críticas e desaprovações.
Não costuma ter amigos íntimos além dos parentes mais próximos.
Só aceita um relacionamento quando tem certeza de que é querido.
Evita atividades sociais ou profissionais onde o contato com outras pessoas seja intenso, mesmo que venha a ter benefícios com isso.
Experimenta sentimentos de tensão e apreensão enquanto estiver exposto socialmente.
Exagera nas dificuldades, nos perigos envolvidos em atividades comuns, porém fora de sua rotina. Por exemplo, cancela encontros sociais porque acha que antes de chegar lá já estará muito cansado.



- Transtorno de Personalidade Histriônica

Como se caracteriza ?

Caracteriza-se pela tendência a ser dramático, buscar as atenções para si mesmo, ser um eterno "carente afetivo", comportamento sedutor e manipulador, exibicionista, fútil, exigente e lábil (que muda facilmente de atitude e de emoções).

Aspectos essenciais

Busca freqüentemente elogios, aprovações e reafirmações dos outros em relação ao que faz ou pensa.
Comportamento e aparência sedutores sexualmente, de forma inadequada.
Abertamente preocupada com a aparência e atratividade físicas.
Expressa as emoções com exagero inadequado, como ardor excessivo no trato com desconhecidos, acessos de raiva incontrolável, choro convulsivo em situações de pouco importância.
Sente-se desconfortável nas situações onde não é o centro das atenções.
Suas emoções apesar de intensamente expressadas são superficiais e mudam facilmente.
É imediatista, tem baixa tolerância a adiamentos e atrasos.
Estilo de conversa superficial e vago, tendo dificuldades de detalhar o que pensa.



 - Transtorno de Personalidade Obsessiva (anancástica)

Como se caracteriza ?

Tendência ao perfeccionismo, comportamento rigoroso e disciplinado consigo e exigente com os outros. Emocionalmente frio. É uma pessoa formal, intelectualizada, detalhista. Essas pessoas tendem a ser devotadas ao trabalho em detrimento da família e amigos, com quem costuma ser reservado, dominador e inflexível. Dificilmente está satisfeito com seu próprio desempenho, achando que deve melhorar sempre mais. Seu perfeccionismo o faz uma pessoa indecisa e cheia de dúvidas.

Aspectos essenciais

O perfeccionismo pode atrapalhar no cumprimento das tarefas, porque muitas vezes detém-se nos detalhes enquanto atrasa o essencial.
Insistência em que as pessoas façam as coisas a seu modo ou querer fazer tudo por achar que os outros farão errado.
Excessiva devoção ao trabalho em detrimento das atividades de lazer.
Expressividade afetiva fria.
Comportamento rígido (não se acomoda ao comportamento dos outros) e insistência irracional (teimosia).
Excessivo apego a normas sociais em ocasiões de formalidade.
Relutância em desfazer-se de objetos por achar que serão úteis algum dia (mesmo sem      valor sentimental)
Indecisão prejudicando seu próprio trabalho ou estudo.
Excessivamente consciencioso e escrupuloso em relação às normas sociais.

Ref. Bibliograf: Liv 01, Liv 09, Liv 02 de Arch Gen Psychiatry, 2001 58(6): 590-596
The Prevalence of Personality Disorders in a Community Sample
Torgersen Svenn



Como escolher um psiquiatra?

Isso não é fácil e não pretendemos aqui fornecer uma fórmula mágica, mas algumas dicas podem te ajudar bastante.


O psiquiatra ideal

 - Deve estar pessoalmente interessado na resolução do seu problema.
 - Tem que ter bons conhecimentos técnicos e estar atualizado.
 - Atender calmamente como pelo menos 30 minutos na primeira consulta.
 - Olhar nos olhos do seu paciente.
 - Estar informado a respeito das condições clínicas e pessoais de seus pacientes assim como dos acontecimentos relevantes como condições familiares, financeiras, ideais de vida, relações afetivas, problemas das pessoas próximas como uso de drogas na família.
 - Ser gentil e educado.
 - Não atrasar o horário de atendimento.
 - Preço da consulta entre R$ 100,00 e R$ 200,00. (grandes centros urbanos)
 - Ser acessível por telefone fora dos horários de atendimento, sem contudo permitir abusos por parte dos pacientes pois isso seria ruim para eles mesmos.
 - Não é nenhum absurdo exigir tudo isso de seu psiquiatra, mas se não for possível, pelo menos as 5 primeiras não devem faltar.

 Como encontrar um psiquiatra assim?

Os principais meios de se chegar a um psiquiatra são:

 - Através de outro médico.
 - Através de um psicólogo.
 - Através do plano de saúde.
 - Através de um conhecido/parente
 - Através de propagandas em jornais, internet, listas telefônicas

Esses meios de se encontrar um psiquiatra são confiáveis?

São equivalentes, geralmente existe uma tranquilidade maior quando o psiquiatra é recomendado por alguém de confiança, principalmente um outro profissional, mas isso não necessariamente garante a competência do psiquiatra indicado.

Há vários motivos que levam a uma indicação:

Os indicativos abaixo identificam um bom psiquiatra?

 - Consultório cheio / difícil de marcar hora.
 - Títulos como professor universitário, diretor de hospital, presidente de associações, etc.
 - Badalado nos meios de comunicação.
 - Trabalhar em Hospitais.

Nenhuma dessas condições garante a competência como psiquiatra para tratar do seu caso, pode aferir competência como diretor, professor ou presidente, mas também não é nenhum demérito ter esses títulos.

O consultório cheio para um profissional com décadas de carreira mostra que ele se dedica a isso, se não for uma pessoa famosa certamente o retorno é feito através dos próprios paciente que estão retornando o que é bom sinal.

Se o consultório está cheio porque ele é badalado nos meios de comunicação então nada se pode afirmar uma vez que a população brasileira acredita que tudo que aparece nos jornais ou TV é verdade. Trabalhar em hospitais é sempre um ponto positivo, mas não trabalhar não é ponto negativo.

Ter o poder de enfrentar.



Algumas situações irritam ou desafiam você de alguma maneira e parecem se repetir constantemente na sua vida?

Muitas vezes, isso significa ter que evitar pessoas com personalidades difíceis de lidar, ou confrontar-se com a perda de pessoas ou coisas que estimamos, ou ter que ir ao médico porque algo mudou no nosso corpo e precisa ser verificado.

Muitos de nós fomos orientados pelos nossos pais e professores a evitar conflitos, que nós deveríamos abandonar ou nos afastar de situações que poderiam nos incomodar ou que seriam potencialmente perigosas.
Nós podemos achar que a melhor estratégia seja afastar-se de situações desafiadoras, quando possível.

Na verdade, afastar-se pode significar fugir mas, com muito mais frequência, isso é figurativo – a fuga não tende a ser nossa primeira reação.
Nós nos acalentamos com um diálogo interno defensivo, quando nossa consciência dói.

Nós nos justificamos com perguntas que fazemos para aliviar a nossa consciência: "Por que eu não deveria simplesmente evitar pessoas com hábitos ou traços de personalidade que são irritantes? Por que eu deveria me manter em situações que estão me causando dor ou desconforto? Será que é sensato que alguém espere que eu enfrente essa situação, quando eu não tenho que fazê-lo? Quem tem o direito de determinar que há benefícios em se fazer isso?
Quem tem o direito de me julgar e de esperar que eu enfrente essas coisas, quando eu posso escolher me afastar delas – afinal, eu sou apenas humano!"

Os maiores desafios que enfrentamos são os desafios internos: os demônios e duendes que sustentamos, como o diálogo interno negativo que nos diz que vamos fracassar ao tentarmos qualquer coisa nova ou diferente. Então, nos convencemos de que é melhor sermos pessimistas porque, assim, pelo menos, nunca ficamos decepcionados! Nesse extremo, pode ser que continuemos em situações que nos enfraqueçam e nos roubem a oportunidade de preencher nosso potencial, ou seja, situações nas quais ficamos infelizes. Nosso medo vem em muitos disfarces; ele pode nos privar de nos conhecermos, ao obscurecer nossos pensamentos.

O medo nos faz perder a confiança em nós mesmos e nos afasta daquilo que mais estimamos – nossos valores e tudo que nos é precioso.
É uma jornada para longe da nossa verdade. O medo é uma forma de defesa e muitos dos diferentes mecanismos que usamos para enfrentá-lo tornaram-se inadequados e contraditórios ao nosso desenvolvimento pessoal e à nossa felicidade.

Algo interessante é que o Poder de Enfrentar também é necessário quando estamos diante de uma situação que promove um "desconforto que é familiar", com o qual é mais fácil conviver do que mudar a situação. É o Poder de Enfrentar que pode nos ajudar a enfrentar uma situação diferente, promovendo mudanças.

As situações e experiências que evitamos continuamente retornam a nós em diferentes disfarces. Até que o padrão se torne óbvio para nós, pode ser que haja diversas ocasiões, durante dias, semanas ou mesmo anos. Então, começamos a nos sentir vítimas das circunstâncias. Por que é que sempre apontamos para o chefe que nos deprecia em público ou ganha crédito com nossas ideias? Por que somos incapazes de aceitar a amizade oferecida por pessoas que encontramos? Por que achamos difícil fazer novas amizades? Quais são os gatilhos que nos fazem perder o controle ou ficar mal-humorados em certas situações? Nosso típico diálogo interno defensivo pode seguir a ideia de que "eu não sou responsável por nenhuma dessas coisas que estão acontecendo comigo"; "esses sentimentos são emoções humanas normais"; ou "muitas pessoas que eu conheço são piores nisso do que eu"; e assim por diante.

Como podemos nos livrar desses ciclos que parecem nos confrontar cada vez mais? Como podemos deixar de sermos vítimas de situações e circunstâncias e tomar, outra vez, o controle das nossas vidas? A meditação Raja Yoga, como é ensinada pela Brahma Kumaris, nos ensina que somos os criadores de nossos pensamentos, os quais, como consequência, influenciam nossas emoções e sentimentos. Sendo assim, somos também capazes de mudar nossa maneira de pensar. Contudo, precisamos primeiramente ser corajosos para enfrentar a nós mesmos, nosso diálogo interno negativo e nossos demônios.

O medo (em inglês, FEAR) foi descrito como "False Expectations Appearing Real" (Expectativas falsas que parecem reais). A verdade é que o medo do que encontraremos quando nos depararmos com o nosso eu verdadeiro é maior que a realidade.
O Raja Yoga nos diz que todos nós, seres humanos, temos as cinco qualidades eternas: amor, paz, sabedoria, felicidade e pureza.
Na meditação, podemos nos colocar sob a superfície e começar a enfrentar os demônios e duendes.

Como encontramos coragem para começar a fazer essa viagem interior?

De um modo geral, nosso desejo de transformar nossas circunstâncias e sentimentos é o nosso primeiro motivador para o primeiro passo rumo ao confronto dos nossos medos.
A viagem requer que olhemos internamente para encontrar a causa original dos nossos medos. É claro que não podemos admitir ou reconhecer nossa resistência, se nos basearmos no medo. Pode ser que rotulemos nossos comportamentos como uma preferência pessoal, uma tendência, o direito de escolha, etc. A honestidade com nós mesmos nos leva à verdade mais profunda que confronta nossa própria disposição a nos autoludibriar.

Esse poder, portanto, requer coragem e honestidade. Essas duas qualidades são parceiras, que nos levarão ao sucesso nas nossas batalhas pessoais para enfrentar quaisquer situações, personalidades ou outros desafios que surgem diante de nós.

Quando estamos buscando clareza, a coragem e honestidade podem, também, nos resguardar das farsas das ilusões.

A coragem e a honestidade poderão agir como estabilizadores para nós, quando o nosso pensamento inicial for o de recuar, ou tornar-se agressivo ou violento, impulsionado por uma reação egoísta, criando, assim, mais conflito e carma negativo.
Em vez disso, com uma nova consciência, podemos perguntar: "O que eu posso trazer para essa situação que a fará melhorar?" Podemos, então, mudar de alguém que é alvo de experiências negativas em uma pessoa que traz positividade a essas experiências.

O mínimo que pode acontecer é que não vamos mais temer a situação. Com mais frequência, o que também acontece é que começamos a desenvolver fé em nós mesmos e, para aqueles entre nós que acreditam em Deus, fé em Deus também. Essa recém descoberta fé em si mesmo leva a uma maior autoestima, dignidade e autoconfiança.

Como é que sabemos quando utilizamos o Poder de Enfrentar de forma bem-sucedida?

Deve haver diversos indicadores que sugerem em que grau nós superamos algum desafio.
 Por exemplo, será que permanecemos em uma situação em que, no passado, teríamos atuado de modo a evitá-la? Somos, agora, capazes de observar uma situação sem que, de alguma forma, nos sintamos vítimas? Tomamos uma decisão, em vez de adiá-la? Pode ser que a situação não tenha mudado, mas os nossos sentimentos e reações mudaram e, agora, ela não mais nos influencia, de nenhuma maneira.

Só nós conhecemos a realidade do nosso sucesso e somos, muitas vezes, o melhor juiz – assim como somos o melhor juiz em reconhecer aquilo em que, antes, éramos incapazes de enfrentar. Quando exercitamos esse poder, somos capazes de trazer luz a situações que antes eram obscuras. Ele investiga as nossas dúvidas, questiona a origem de emoções muito intensas e nos auxilia em nosso caminho para a autorrealização.

Começamos, então, a desenvolver nossa capacidade de enfrentar o maior dos nossos demônios internos e a dar boas vindas a situações que, anteriormente, pareceriam impossíveis e esmagadoras.

(Por Juliette Brown)

Não desista!!

Mas, faça tudo com equilíbrio!




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SABEMOS SOBRE OS UNIVERSOS, TANTO QUANTO OS MICRÓBIOS SABEM SOBRE AS GALÁXIAS !!!