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Palavras ditas por Buda (Gautama), há mais de 2500 anos... E ainda hoje são atitudes que precisamos tanto ouvir!! Não acredite em tudo sem analisar!!

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sexta-feira, 12 de março de 2010

A Roda

Saul Brandalise Jr.

Existem pessoas que querem reinventar a roda. Outras, simplesmente procuram colocá-la em movimento. Os primeiros se acham eruditos. Cuidam da aparência externa. Gostam de viver em sociedade e acham que a vida aqui começa e aqui termina.

Os segundos simplesmente não se acham. O Ego está em segundo plano. Não há tempo para pensar nele. Viver a vida plena de sabedoria é mais importante do que a aparência.

Os primeiros planejam chegar tarde para serem notados?. Mal sabem as conseqüências em suas vidas da energia do atraso...

Os segundos cumprem horário. Sabem a importância de estarem sempre no aqui e no agora. Corretos em seu tempo e no que fazem com ele.

Os primeiros perdem seu tempo divagando em teorias que nada agregam. Se fossem uma sopa, seria de letrinhas...
Os segundos simplesmente aplicam em suas vidas o básico e assim se tornam práticos, alegres e felizes. Viver uma vida sem se preocupar em ser mais do que precisa torna-a limpa, cristalina e saudável.
Os primeiros se tornam fanáticos em tudo. Em suas crenças, em seus objetivos em sua eterna complexidade de movimentos.
Os segundos são abertos. Nada lhes tira a capacidade de aprender. De estar lúcidos para o novo e desta maneira sentirem-se sempre em estado de evolução permanente.
Os primeiros são difíceis de serem tidos como companhia. Peretti, meu grande amigo os chama de Professores de deus.
Os segundos são sábios e buscam sempre aprender. Sabem que cada ser humano à sua volta é um verdadeiro professor. Alguns de métodos e qualidade. Outros simplesmente de como não se faz.
Os primeiros são ocos. Popularmente conhecidos como gangorras?. Quando chegam e sentam, os demais levantam. É um peso enorme escutá-los.
Os segundos, ao contrário, os queremos por perto porque sempre estão agregando valor à nossa vida com a sua sabedoria, com seus ensinamentos e com o respeito com que nos tratam.
Já temos vários exemplos para podermos analisar, entender e aprender com a vida que praticamos. Muitos de nós já nos demos conta de que às vezes somos apenas coadjuvantes de uma grande peça teatral.
Mas, de que vale tudo isso se o teatro é passageiro e nós precisamos efetivamente rodar, andar e seguir em frente com a simplicidade de uma roda?
Nada que seja parecido com teatro tem base suficiente para ser duradouro. O que somos efetivamente é o que vai rodar a nossa vida. Nada que esteja nos sendo imposto, não importa por quem, familiares, religiões, partidos, será a razão de nossas alegrias.
O combustível que vai rodar a sua vida é exatamente aquele que está aconchegado em sua mente. Saiba escolher suas verdades, pois é com elas que irá trilhar a sua caminhada na busca de sua LUZ interior.
Rodar não significa estarmos no topo em um determinado momento e logo em seguida descermos ao fundo do poço. Não é este o sentido de uma roda em movimento. Se analisarmos as nossas emoções com sabedoria e as controlarmos de maneira adequada, tenderemos a nos manter no topo de nossa roda, por paradoxal que isso possa parecer.
É preciso mais sabedoria do que dinheiro no bolso para se ter uma vida plena de felicidade.

Qual o fato mais incrível sobre o universo?


A resposta da pergunta do título começa em 2:20 min, e ela é profunda. Mas toda a entrevista é interessante e sugiro assistí-la desde o princípio.Este é o cosmólogo estadunidense Neil deGrasse Tyson; Ele é uma espécie de Stephen Hawking da cosmologia, um brilhante cientista ’superstar’. Além de cosmólogo (e hilário) ele é o apresentador de um programa de ciência no canal PBS dos EUA chamado Nova Science Now.


Sexo X Espiritualidade IV

A dificuldade de algumas culturas tratarem a sexualidade, pendendo de acordo com a ideologia predominante, hora para a repressão quase que total, hora para a libertinagem, que alguns confundem com liberdade, fez da sexualidade, tabu ou elemento de fixação. Ambos os casos podendo ser considerados patológicos, gerando vários desequilíbrios psico-físicos, motivando várias desgraças.

Desde cedo apresenta-se ao discípulo, que optou por seguir a senda mística, o dilema de como harmonizar sua vida sexual à vida espiritual, integrando-as num todo coerente, capaz de contribuir para sua jornada.

Os verdadeiros Mestres de Sabedoria sempre souberam, que a energia sexual, é a expressão do Princípio Único, que manifesta-se no nosso universo como energia polarizada, dinâmica e criadora. Os iniciados de diversas tradições referiam-se a essa expressão polarizada e criadora, como Fohat e Kundaline, no sistemas iniciático Tântrico; ou como Yin e Yang do Taoismo, Luz e Trevas, ou Dia e Noite, nas tradições Hebraicas.

No homem e na mulher, essa energia criadora, manifesta-se como fonte de vida, inspiração, juventude e vitalidade. Essa energia, garante a eternidade biológica da raça humana e a longevidade pessoal.

Porém, o abuso, ou profanação desta energia, promove a desvitalização, a atrofia das capacidades criativas da mente, o embotamento progressivo das faculdades espirituais e conseqüente decrepitude que resultam em retardamento ou morte prematura.

Devido a isso, algumas escolas e religiões, por não encontrarem meios de evitar tais perigos, e pela incapacidade de fornecer a seus seguidores respostas para tais questões, optaram por orientá-los na pratica do celibato.

Dessa forma, afastaram de seus seguidores os perigos de uma profunda e acelerada degeneração, voltando totalmente suas energias para a espiritualidade, por exemplo, o sexo só é permitido com fins procriativos, ou mesmo prescrevendo o total celibato para seus sacerdotes.

Por outro lado os verdadeiros iniciados, sempre souberam que o caminho que conduz a saúde, a criatividade e a juventude, abrindo as portas da vitalidade, é o caminho do equilíbrio.

Ou seja, os verdadeiros Mestres, quando fazem jus a este título, nunca foram inflexíveis ou extremistas em relação a sexualidade, pois como Kumaras, senhores de Vênus, ou da energia venusiana conhecem e dominam os mistério da energia sexual.

Os ensinamentos desses Mestres, partem do princípio que a Evolução nasce na integração dinâmica das polaridades criativas cósmicas, que se expressam antropomórficamente, no homem e na mulher; e visam promover a saúde, vitalidade e longevidade física, despertando progressivamente os poderes latentes no ser humano.

Estes ensinamentos foram preservados, na Ásia, nos cultos Tântricos e Taoistas; no Oriente médio e Europa, fortemente influenciado pelos egípcios, floresceu nas tradições herméticas conhecidas como Alquimia; chegando até os nossos dias, nos atuais ensinamentos Teosóficos, conhecidos como via dos Gêmeos Espirituais.

Nessa via, o buscador é orientado a trabalhar simultaneamente seus veículos densos e sutis de modo a promover uma mudança radical nos mesmos, através da manipulação da parcela da energia cósmica, existente em sua própria estrutura.

Nossa estrutura densa, que é formada pelo corpo físico-etérico, astral e mental concreto; geralmente é mal trabalhada, focada desequilibradamente no mundo material, devido a forte influência dos restos kármicos das etapas animalescas de nossa evolução, tornando-se por isso mesmo extremamente exigente.

Em contrapartida nosso corpo espiritual, como gérmen potencial, é praticamente inexistente, seus débeis apelos são expressos na forma de esparsos insights, insignificantes e desconexos, para os quais a maioria brutalizada, não consegue explicação.

Numa estrutura assim, a supraconsciência humana, não pode se expressar plenamente.

Nossos corpos densos, precisam ser sutilizados, ou dissolvidos e nossos corpos espirituais, devem ser fortalecidos, ou coagulados, no sentido de Solve et Coagula dos Alquimistas, até atingir um meio termo equilibrado, um novo corpo diferente.

Segundo a via dos Gêmeos Espirituais, é necessário o enfraquecimento dos apelos físicos e o fortalecimento dos corpos espirituais, promovendo a transformação progressiva dos dois corpos, inicialmente distintos, numa unidade conhecida como corpo de prana, corpo energético, corpo imortal ou fluogístico. Este seria o veículo perfeito para manifestação da supraconsciência, ou do Ego dos Teósofos(1). Os iniciados nesses mistérios ensinam, que é possível efetivar isso, através da manipulação da energia bio-psíquica.

Tanto nossos veículos densos, (nossos corpos, físico, astral e mental-concreto), bem como nossos veículos sutis (os corpos mental-abstrato, intuitivo e essencial ou crístico); são basicamente formados por energia, possuindo pouca matéria do plano correspondente. Até mesmo o corpo físico, aparentemente denso, é em sua maior parte formado por energia eletromagnética, que une a pouca matéria existente, através de imensos espaços vazios. Portanto, alterações nesse campo energético, provocariam mudanças, em todos os nossos veículos densos, e sutis.

Os centros energéticos espalhados pelo corpo; conhecidos na tradição hindu, como chacras, Tan Tiens entre os taoistas chineses, ou sefirots(2) na tradição hebraica; juntamente com as glândulas de secreção interna, através dos hormônios e outras substâncias, nos permitiriam realizar as modificações sobre este campo eletromagnético, e consequentemente, em todos os nossos corpos.

Porém, é necessário estimular a produção dessas substâncias glandulares, e a conseqüente liberação dessa energia bio-psíquica.

Segundo os iniciados, isso pode ser alcançado, através da União Sagrada (Hieros Gamus), que é a união nos três mundos, entre o homem e a mulher, que como expressão na face da terra da dualidade dinâmica universal, possuem em si um imenso reservatório de energia vital.

Isso é possível, pois no homem os centros de força, positivos e negativos, são opostos aos da mulher e quando um casal se une nos três mundos, espiritual, psíquica e fisicamente, realizando o Hieros Gamus, seus centros de força atuam um sobre o outro, os positivos dinamizando os negativos, através de um processo de troca dinâmica, que promove a liberação da energia, que é chamada em algumas tradições de Kundaline.

Se os cuidados certos foram tomados anteriormente a essa união e esta for periódica e duradoura, observando determinados ciclos, a energia de Kundaline, acumulada no centro de força básico (chacra raiz), sobe em forma de vapor pelo canal etérico que existe hipostaticamente na região da coluna vertebral, chamado entre os Hindus de Sushumna Nadi; ativando os demais chacras, e através deles atuando na estrutura energética humana.

No corpo físico, esta ativação dos chacras, age sobre algumas glândulas de secreção interna, estimulando sua atividade, essas glândulas passam a segregar seus hormônios, modificando o sangue, as células, promovendo o perfeito funcionamento dos órgãos e dos sistemas do corpo. A liberação natural, porém integrada e acelerada dessas secreções hormonais, promove alterações químicas na corrente sangüínea, dinamizando os poderes latentes do corpo e modificando a consciência.

Dessa forma, os espiritualistas que desejam integrar sua busca espiritual, harmonizando sua vida num todo coerente, devem encarar o sexo como instrumento de transformação, alavancador dos processos evolutivos, tratando-o reverentemente como tal, pois da mesma forma que é pedra de tropeço e de escândalo para o promíscuo, é a pedra bendita dos Alquimistas, promotora de saúde, vitalidade, longevidade física, que desperta progressivamente os poderes latentes no ser humano.

Mas para que a sexualidade possa se tornar um elemento benéfico no caminho do espiritualista, existem algumas recomendações que devem ser observadas :

    1o) Ser heterossexual, devido a impossibilidade de interação energética e troca dinâmica entre dois homens (Yang), ou entre duas mulheres(Yin); 2o) Não ser promíscuo, pois independente da sexualidade no seu aspecto sagrado, ter sido manipulada indiferentemente em culturas polígamas ou monógamas, a promiscuidade sempre foi fator de desequilíbrio energético dos chacras;3o) Canalizar a energia vital para os centros de força superiores, enriquecendo as secreções glandulares, caso contrário ela ficará congestionada nos centros inferiores, criando vários distúrbios e escapando na primeira oportunidade; 4o) Respirar adequadamente, para isso alguns exercícios respiratórios são recomendáveis, equilibrar a alimentação e evitar ingestão de drogas de qualquer espécie; 5o)Fortalecer a Vontade, e a Inteligência Superior, elementos que diferem os seres humanos dos animais; 6o) Desenvolver o amor fraternal por todos os seres vivos, sem o qual é impossível ativar o centro de força cardíaco, que como uma balança, equilibra os centros de energéticos inferiores e superiores(3), e 7o) Conhecer e praticar um sistema iniciático adaptado a cultura e ao tipo psico-físico atual, que conduza o buscador nessa senda.

Independente das más interpretações e daqueles que se escandalizarão com esse assunto, esperamos sinceramente, ter colaborado para auxiliar nossos irmãos espiritualistas, na difícil tentativa de integrar sua sexualidade a sua busca espiritual, apresentando uma outra opção à vida celibatária.

Fonte: ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL PRANA (http://www.saothomedasletras.net/zen/adsexoespiritualidade.asp)

Sexo X Espiritualidade III


Muito similar com o que eu busco em entendimentos e acredito... Posto aqui na íntegra o texto de um amigo "encanado" como eu, em um tempo;
Vamos entender melhor os processos:

"
Mais uma vez eu vivi o privilégio de comprovar, por mim e para mim, que realmente há mais na vida do que a rotina massacrante do dia-a-dia, a que infelizmente acabamos nos acostumando. Creio firmemente que somos assistidos, guiados. Creio numa Força maior, que trabalha constantemente a nosso favor, e que podemos encontrar nossas respostas e soluções, se procurarmos com verdade e discernimento. “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á; porque todos os que pedem, recebem; os que buscam, acham; e a quem bate, se abre.” (Mateus 7:7-11). Continue a leitura e entenda porquê...

Conforme descrito no post anterior, eu vivia um angustiante dilema interior sobre o papel do sexo na vida do buscador. Eu tinha a espiritualidade como prioridade na minha vida, mas mesmo assim, sou um ser humano comum, feito de carne e osso. Entenda-se que para mim, espiritualidade nunca foi sinônimo de alienação, de me desligar da realidade concreta das coisas. Espiritualidade para mim nunca significou pseudo-misticismo, bitolação... Na verdade, eu nunca fui do tipo que acredita em duendes :P...

Desde muito cedo percebi também que espiritualidade é uma coisa distinta de religião, embora na maioria das vezes as duas andem juntas. De um certo ponto de vista, poderia dizer que as diferentes religiões são meios para conduzir o ser humano à espiritualidade. Encontrar essa espiritualidade, para mim, significava encontrar o significado da vida, desvendar os segredos do Universo (só isso), alcançar as respostas para as questões fundamentais, como “Por que estou aqui? Quem sou eu? De onde vim e para onde vou? Há um Deus? Quem é Ele e o que quer? E, porque eu deveria me preocupar em saber o que Ele quer?”. O sentido de tudo, enfim, e outras coisas parecidas...

Interessante notar que a Psicologia clássica, hoje, admite que o ser humano, além de um “animal racional”, como tradicionalmente classificado pela biologia, também é um “animal emocional” e um “animal espiritual”. Isso é assim desde a era das cavernas. Mesmo no período da história humana em que as prioridades absolutas eram proteger a própria pele dos inúmeros e imprevisíveis perigos, e correr atrás (literalmente) do alimento que garantiria a sobrevivência por mais um dia, o homem já tinha consciência da realidade do Transcendente. Objetos e desenhos dos períodos pré-históricos que remontam à época do surgimento do homem na Terra, há cerca de 3,5 milhões de anos, encontrados abundantemente em escavações arqueológicas, demonstram que o homem, nesses períodos primordiais, já praticava rituais em honra a um Poder/Energia superior, que ele acreditava existir acima dele.

Mas então lá estava eu, um homem com um dilema na cabeça, procurando por uma resposta. Muitas vezes as respostas para essas questões internas e íntimas, dúvidas que surgem na minha mente e me perturbam por algum tempo, acabam surgindo como que espontaneamente, afloram em meio aos meus pensamentos, quando menos espero. Outras vezes, aparecem com toda clareza após uma sessão de meditação. Mas dessa vez isso não estava acontecendo. E eu não entendia o porquê. Essa questão era, com certeza, fundamental para o desenvolvimento da minha busca. Não que eu estivesse pensando em me tornar celibatário ou coisa que o valha, mas, como já dito, eu atravessava uma fase prolongada de abstinência que me trazia muitos bons frutos. Eu estava muito feliz assim, e agora podia até entender, de um jeito inteiramente novo, a opção dos monges e seminaristas. Ficar sem sexo, pela primeira vez na minha vida, não me parecia um grande sacrifício.

Mas qual o papel do sexo na vida de um buscador? Qual a sua importância, de que maneira devemos interagir/conviver com essa energia tão poderosa? De que maneira entender o sexo? Que tipo de valor ele têm? Será que deveria ser encarado apenas como meio de procriação, usado somente para “continuidade da espécie”? Ou eu deveria me liberar para curtir esse prazer à vontade, da maneira que bem quisesse, sem culpas ou medos?.. Estes eram os pensamentos de um cara chamado Henrique, há cerca de 7 anos, que não se conformava por não conseguir encontrar suas respostas tão esperadas. Então...

Num finalzinho de tarde de uma sexta feira, eu estava na região central da cidade de São Paulo. Tinha ido buscar minha futura esposa no trabalho, mas cheguei cedo, então resolvi dar uma voltinha pelas ruas próximas ao edifício onde ela trabalha. Passei em frente à livraria “Temos Livros”, na Av. São João, 526. É uma livraria pequena mas charmosa, tradicional na região central da minha cidade. Naquele exato momento, eu não estava pensando em nada em especial. No instante em que entrei na livraria, o fiz apenas por hábito (eu não consigo passar em frente a uma boa livraria sem dar uma entradinha, pra conferir as novidades...). Comecei a olhar as prateleiras, despreocupadamente.
Antes que visse qualquer outra obra, um pequeno livro de capa vermelha, acomodado numa das prateleiras mais baixas, quase no nível do piso, me chamou a atenção: Olhei e vi que era de autoria do guru indiano pelo qual eu tinha um carinho especial, conforme já falei em outros posts
: Paramahansa Yogananda.
Eu pego o livro, que eu ainda não conhecia, olho a arte da capa por um instante, e logo depois o abro. De primeira, abro na página 154, e imediatamente fixo meus olhos num dos seus últimos parágrafos. Bem, eu não vou falar mais nada. Meu relato de hoje termina aqui, e as conclusões deixarei a cargo dos meus possíveis leitores. Abaixo, a imagem da página em que eu abri o livro naquele dia, e a seguir, a transcrição do trecho que li, de pronto, como se a minha atenção tivesse sido atraída para ele.


Eu trouxe o livro para casa sim!!!

“O sexo tem o seu lugar no relacionamento conjugal entre o homem e a mulher. Mas se ele se tornar o fator primordial desse relacionamento, o amor bate as asas e desaparece por completo. No seu lugar aparece então a possessividade, a familiaridade excessiva, os maus tratos, a perda da amizade e da compreensão. Embora a atração sexual seja uma das condições sob a qual nasce o amor, o sexo por si só não é o amor. O sexo e o amor estão tão afastados um do outro quanto o sol e a lua.
Somente quando a qualidade transmutadora do verdadeiro amor é suprema na relação é que o sexo se torna um meio de exprimir o amor. Aqueles que vivem demasiadamente no plano sexual se perdem e não são capazes de encontrar satisfação no relacionamento conjugal. Por meio do auto controle, no qual o sexo não é a emoção determinante, mas apenas incidental em relação ao amor, é que marido e mulher podem saber o que é o amor real. Neste mundo moderno, infelizmente, o amor é quase sempre destruído por causa da ênfase exagerada que se dá à experiência sexual”. "

Sexo X Espiritualidade II

Àquele que ama, tudo é permitido, diz Santo Agostinho.

A sexualidade, na ótica multidimensional, representa a força motriz que encadeia o desenvolvimento do ser. Desde suas origens, o ser humano possui as duas forças: a masculina e a feminina, uma traduzindo os impulsos de domínio, força e gerenciamento da razão nas ações de aprendizado e experimentação, enquanto a outra amplia no ser a noção de afetividade, doçura, encantamento e receptividade.

Quando estas forças estiverem integralizadas, se manifestando de maneira equilibrada no ser, esta criatura terá ultrapassado os limites da reencarnação, não necessitando mais de entrar no mundo corpóreo, podendo existir tão somente nas regiões etéreas.

Os angélicos caminhos do amor puro se iniciam nas ações do sexo primitivo, desde a aglutinação dos cristais, passando pela polinização nas plantas, no domínio da cópula voraz dos animais.

Na verdade, a sexualidade não está nos órgãos nem no corpo, mas na alma, como força motriz da criatividade divina de que todo ser é dotado pelo Criador.
E ela transcende os umbrais da morte física, manifestando-se no espaço extrafísico.

Ranieri, no livro O Sexo Além da Morte, descreve cenas e seres dantescos, cuja manifestação sexual beira as raias da animalidade mórbida, enquanto a exuberante pena mágica de Chico Xavier, manejada mentalmente por Emmanuel, nos premia com cenas de pura afeição e de entrega absoluta na obra Renuncia, onde Alcione é o anjo que incendeia o peito oprimido de um sacerdote, adestrando-o na Arte de Amar.

Sob o ponto de vista energético, podemos dizer que os relacionamentos resultam em interações de corpo vital, etérico e astral. Quando dois seres interagem sexualmente, por algum tempo há uma intercessão entre os corpos de ambos, estabelecendo laços que não são rompidos com facilidade, permeando as ações dos dois até que dissolvam todos os pontos de identificação.

(Fonte: somostodosum arquivos de Wilson Francisco)

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