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Palavras ditas por Buda (Gautama), há mais de 2500 anos... E ainda hoje são atitudes que precisamos tanto ouvir!! Não acredite em tudo sem analisar!!

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quinta-feira, 4 de março de 2010

Comunicação rica do coração

O coração é a morada da alma. Nele, se dá o milagre da transmutação de nossas mazelas amorosas, -aquelas que são originadas pelas reações do ego, e que nos fazem cultivar sentimentos como raiva, ódio, ressentimento, rejeição, amargura- em uma outra forma de manifestação do amor, que é a compaixão.

Quando temos dificuldades de relacionamento é porque, geralmente, projetamos inconscientemente no outro nossas próprias fraquezas, como o individualismo, o egoísmo, a falta de segurança interior, então o olhamos com uma atitude de julgamento e crítica.

Um aprendizado fundamental é que nossas dificuldades e a dos demais seres humanos são semelhantes, senão iguais. Colocar-se no lugar do outro é uma arte que todos precisamos aprender, pois sem esta atitude compassiva, será impossível desenvolver o amor incondicional.
Não é nada fácil assimilar este aprendizado. Principalmente, quando a outra pessoa não é alguém próximo de nós, mas um estranho que está seguindo uma existência em total sintonia com seu lado sombrio, identificado com a energia da violência.
Neste caso, torna-se muito difícil olhá-lo e enxergar nele nosso semelhante. Mas a compaixão não se harmoniza com qualquer forma de julgamento, ou pelo menos, não com aquela que quer fazer justiça com as próprias mãos.
Quando um ser humano se desvia, por total inconsciência, do caminho do bem, a justiça é uma ferramenta para que ele tenha a chance de rever suas atitudes. Nem sempre isto acontece, pois depende de grau de evolução de cada um, mas sob a ótica espiritual, ele é um espírito em sua caminhada evolutiva que ainda não alcançou a luz.
Ao sofrermos qualquer ato que venha de alguém nesse estágio, a primeira reação é do ego, que quer a vingança, e não perdoa aquele que lhe causou algum mal.
Somente os que já despertaram algum grau de consciência, conseguem transcender esta reação humana e perdoar, pois sabem que há, naquele ser, ainda que esteja extremamente oculta, a semente do divino.
O perdão deve acontecer em nível de alma, pois, se ele não ocorrer, mesmo que vejamos a justiça ser feita, continuaremos a nutrir por aquela pessoa, um sentimento de ódio que nos afastará de nossa essência, que é o amor.
Independente de ter sofrido algum tipo de violência, algumas pessoas vivenciam um sentimento de vitimas diante da vida. Culpam tudo e todos à sua volta, pela sensação de infelicidade que experimentam.
Quando a vida se torna muito difícil e tudo parece dar errado, é o momento de pararmos e refletirmos, pois este pode ser um sinal de que nos distanciamos demais de nosso coração.
De que, ao invés do caminho que nos leva ao autoconhecimento, erramos a trilha e acabamos nos conduzindo para o auto-engano. Redescobrir a fonte interior de amor, com a qual todos chegamos a este mundo, é a saída para que não levemos uma existência baseada na dor e no sofrimento.
....Você não sabe o que é a música do silêncio. Você só conhece uma maneira de se comunicar, e essa é verbal, por intermédio da mente. Você não sabe como se comunicar por intermédio do coração, coração a coração, em silêncio.
Você não sabe como se comunicar apenas estando ali presente, por intermédio da sua presença. Você está evoluindo, e os padrões antigos de comunicação estão ficando insuficientes. Você terá de desenvolver novos padrões de comunicação não-verbal. Quanto mais alguém amadurece, mais necessária é a comunicação não-verbal.

A linguagem é necessária porque não sabemos como nos comunicar. Quando sabemos como fazê-lo, pouco a pouco, a linguagem não é necessária. A linguagem é apenas um meio muito primário. O meio verdadeiro é o silêncio.
Portanto, não tome uma atitude errada; do contrário, irá parar de crescer. Nada faz falta quando a linguagem começa a desaparecer; essa é uma idéia errada. Algo novo tem de aparecer, e os antigos padrões não são suficientes para contê-lo.
Você está crescendo e suas roupas estão ficando apertadas. Não é que esteja faltando algo; algo está sendo acrescentado a você a cada dia.
Quanto mais você medita, mais você ama e mais se relaciona. E, por fim, chega o momento em que apenas o silêncio convém. Assim, da próxima vez em que estiver com alguém e não for o momento de se colocar teu ego e tuas palavras alí e sentir-se à vontade nesse instante que acontece, fique feliz. Mantenha o silêncio e deixe que o silêncio estabeleça a comunicação.
A linguagem é necessária para aproximar pessoas com quem você não tem um relacionamento amoroso. A não-linguagem é necessária para pessoas com quem você tem um relacionamento amoroso.
É preciso tornar-se inocente outra vez como uma criança, e calado. Os gestos sairão - às vezes vocês sorriem e dão-se as mãos, ou às vezes vocês apenas ficam em silêncio, olhando um nos olhos do outro, sem fazer nada, só estando ali, presentes.
As presenças se encontram e se fundem, e algo acontece que só vocês sabem. Só vocês, com quem está acontecendo - ninguém mais vai saber, tal a profundidade em que acontece.
Aproveite esse silêncio; sinta-o, prove-o e saboreie-o. Logo você vai ver que ele tem a sua própria comunicação; que ela é maior, mais elevada, mais secreta e mais profunda. E que a comunicação é sagrada; há uma pureza em torno dela.
Osho, em "Intimidade: Como Confiar em Si Mesmo e nos Outros".

Por minha irmã de alma: Elisabeth Cavalcante Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email.

Menos ego e mais amor!!

O Eu é o mestre do eu. Que outro mestre poderia existir? Tudo existe, é um dos extremos. Nada existe é o outro extremo. Devemos sempre nos manter afastados desses dois extremos, e seguir o Caminho do Meio" (Siddartha Gautama)

O ego é a parte mais superficial do indivíduo, a qual, modificada e tornada consciente, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo. O ego obedece ao princípio de realidade, ou seja, à necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao id sem transgredir as exigências do superego. Quando o ego se submete ao id, torna-se imoral e destrutivo; ao se submeter ao superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável; se não se submeter ao mundo será destruído por ele.

É importante registrarmos que a palavra ego, que significa "eu" e origina-se do latim, é encontrada nos dicionários seguida de seus derivados, como o adjetivo egoísta que é o indivíduo que só se preocupa em satisfazer os seus próprios interesses. Ou egocentrismo que é a tendência de tudo referir-se às próprias perspectivas, tomadas como centro de todos os interesses. Ou ainda, egolatria que é a adoração de si próprio.

Osho, em "Além das Fronteiras da Mente", registra que o "ego é um fenômeno social - ele é a sociedade, não é você. Mas ele lhe dá um papel e uma posição na sociedade. E se você ficar satisfeito com ele, você perderá a oportunidade de encontrar o eu". E segue o seu raciocínio: "A sociedade está interessada nela mesma, e é assim que deveria ser. Ela não está interessada no fato de que você deveria se tornar um conhecedor de si mesmo. Interessa-lhe que você torne-se uma peça eficiente no mecanismo da sociedade...".

O movimento hippie que marcou a década de 60 com a pregação de valores como paz, amor e liberdade, contrário aos valores associados à violência e à competitividade do modelo capitalista, bem que tentou mostrar ao mundo que um outro mundo seria possível, ou seja, um modelo alternativo de sociedade onde a afirmação do ego agressivo e competitivo deixaria de existir...

Talvez o ideal hippie tenha fracassado devido ao exagerado consumo de drogas, associado à concepção de amor livre sem medir as consequências do ato sexual como gerador de responsabilidades nos casos de gravidez. Talvez...

Contudo, o grande mérito do movimento hippie foi ter tentado a realização do sonho de uma sociedade justa, igualitária, livre, onde as relações de amor predominariam acima dos egos, egoísmos, egocentrismos e egolatrias.

E a meta buscada pelos hippies dos anos 60, a verdadeira humildade, permanece a desafiar-nos em pleno século XXI. Nesse sentido... nessa linha de raciocínio, Osho informa-nos "que existe dentro de nós um centro oculto, um centro que carregamos por muitas vidas. Esse centro é o nosso verdadeiro eu". E aquilo que buscamos na filosofia ou na religião, Osho alerta-nos que "ninguém pode tentar ser humilde e ninguém pode criar a humildade através do próprio esforço. Quando o ego já não existe, uma humildade vem até você. Ela não é uma criação, ela é uma sombra de seu verdadeiro centro: a alma"

Um fato associado à humildade, traduz perfeitamente o que precisamos aprender em relação às influências do ego em nossas vidas... é o que nos conta o autor: "Um faquir - um mendigo - estava orando em uma mesquita de madrugada, enquanto ainda estava escuro. Era um religioso qualquer para os muçulmanos, e ele estava orando e dizendo: "Eu não sou ninguém, eu sou o mais pobre dos pobres, o maior pecador entre os pecadores". De repente havia mais de uma pessoa orando. Era o imperador daquele país, e ele não havia percebido que havia mais alguém ali orando - estava escuro e o imperador também estava dizendo: "Eu sou apenas um vazio, um mendigo à sua porta". Quando ouviu que mais alguém estava dizendo a mesma coisa, o imperador disse: "Pare! Quem está tentando me superar? Quem é você? Como ousa dizer diante do imperador, que você não é ninguém, quando ele está dizendo que não é ninguém?"

O terceiro milênio está aí, a anunciar a Era da Sensibilidade, que resgataria de uma forma aprimorada os valores pregados pelos hippies. Época em que a paz e o amor solidário e abrangente, seriam os alicerces de uma sociedade que visaria, acima dos egos, o bem comum e a verdadeira humildade. Portanto, a anunciada Era da Sensibilidade iniciaria com menos ego e mais amor nas relações interpessoais... até o momento em que o ego seria, definitivamente, substituído pelo eu verdadeiro que identificaria e integraria o indivíduo ao universo através da expansão de sua consciência.

A metáfora da árvore, registrada por Osho, retrata o que deverá ocorrer nos próximos séculos em relação ao processo de substituição do ego como centro orientador do "princípio de realidade".

"A árvore não está fazendo nada - apenas uma brisa, uma situação, e a folha seca simplesmente cai. A árvore nem mesmo percebe que a folha seca caiu. Ela não faz qualquer barulho, ela não faz qualquer anúncio - nada. A folha seca simplesmente cai e se despedaça no chão, apenas isso. Quando você tiver amadurecido através da compreensão, da consciência, e tiver sentido com totalidade que o ego é a causa de toda a sua infelicidade, um dia você simplesmente vê a folha seca caindo. Ela posa no chão e morre por si mesma. Você não fez nada, portanto você não pode afirmar que a deixou cair. Você vê que simplesmente ela desapareceu, e então o verdadeiro centro surge. E este centro verdadeiro é a alma, o eu, o Deus, a verdade, ou como o quiser chamar".

Psicoterapeuta Interdimensional


Aprender = Evoluir!!

Esta é a razão de nossa encarnação:
Aprendizado, nada mais do que aprendizado.
Percebo isso no dia-a-dia cada vez que algum acontecimento chama minha atenção e me leva a fazer uma reflexão interior, algo que se tornou rotineiro. Nada é por acaso. A vida se torna mais rica a cada dia e eu percebo estar trilhando um caminho de sabedoria com essa reflexão;
Estamos todos conectados neste TODO, não é mesmo? e acasos não existem nunca, sempre existe um motivo para cada passagem e todas elas recheadas de APRENDIZADO!!
Desejo que todos tenham a cada dia mais aprendizados de forma consciêncial sempre, se não... Nada terá valia e não atingiremos o maior objetivo: EVOLUÇÃO!!

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SABEMOS SOBRE OS UNIVERSOS, TANTO QUANTO OS MICRÓBIOS SABEM SOBRE AS GALÁXIAS !!!