Translate - Traduzir

Palavras ditas por Buda (Gautama), há mais de 2500 anos... E ainda hoje são atitudes que precisamos tanto ouvir!! Não acredite em tudo sem analisar!!

Pesquisar neste blog (Coloque palavras chave)

domingo, 22 de abril de 2012

Ser são e não insano - Confrontando com análises ao arquétipo 12 do tarot

A meu ver, se as pessoas se tornassem conscientes dos inevitáveis movimentos dos ponteiros do relógio, se de verdade se dessem conta de quão especial, único e impermanente é cada momento, saberiam escolher melhor, valorizar mais, costurar relações prósperas ao invés de "quebrá-las".


Não existe nada mais precioso, artigo mais raro ou luxuoso, do que o nosso tempo de vida. Sempre achei muito difícil compreender as pessoas que se dão ao luxo de desperdiçar algo tão valioso.
Não consigo compreender o que buscam essas pessoas que passam horas na frente de uma TV assistindo a um programa absolutamente inútil, ou que frequentam eventos nos quais ninguém interage de verdade com ninguém, ou ainda pessoas que gastam seu precioso tempo com situações e pessoas que não tem nada de positivo e, como "vampiros energéticos" vão sugando a luz que naturalmente emana naturalmente do ser! Castram a sua espontaneidade de alma e vão te "murchando" igual ao jiló amargo que eles são!


A “cultura do vazio”, a “idolatria do fútil” me é difícil de ser compreendida.


A meu ver, se as pessoas se tornassem conscientes dos inevitáveis movimentos dos ponteiros do relógio, se de verdade se dessem conta de quão especial, único e impermanente é cada momento, saberiam  valorizar mais os acontecimentos iluminados que o universo favorece!


Saberiam escolher as experiências que as tornariam pessoas melhores. Saberiam escolher as trocas que as fariam mais sábias ou amorosas/humanas e menos amargas!!! Saberiam escolher hábitos mais saudáveis. Seriam mais responsáveis e compreenderiam que suas vidas estão em suas mãos. (Muitos usam da palavra "liberdade" e levantam essa bandeira, como forma de "fuga" para ocultar a "falta de assumir responsabilidades")


É solitário, eu sei. ... É uma caminhada solitária essa do "despertar"


Não é fácil encontrar pessoas conscientes nesse mar de inconsciência. Tudo ao nosso redor tenta nos anestesiar o tempo todo. O mundo ao nosso redor, como nos contos de fadas, nos inebria com um sedutor canto de sereia que nos quer meio mortos, transformados em zumbis. Somos considerados as engrenagens que devem manter a máquina funcionando. O mundo espera que cumpramos nosso papel sem questionar, sem pensar. Quanto mais inebriados pela ilusão, melhor, mais facilmente manipulados seremos.


Mas, aqui e ali, algumas pessoas despertam. Do meio do seu vazio existencial brota um facho luminoso que por um instante ilumina essa maldita máquina engolidora de gente, e de repente, ao se deparar com essa visão aterradora, o ser humano desperta do seu sono de morte. É frágil esse momento no qual a alma acorda, faminta que está após tanto tempo soterrada sob atitudes absolutamente medíocres. E, se nesse breve momento de lucidez, se a alma não puder se alimentar, corre o risco de perder-se novamente de si mesma, de ser tragada por essa correnteza, sem o "comprometimento e sem responsabilidade", como o arquétipo do louco da carta 12 do Tarot!! 


As pessoas que despertam desse sono de morte costumam se sentir solitárias. (Isso é totalmente normal e bom!!) Precisam encontrar outros que, como elas, enxerguem além. Precisam trocar com pessoas que, como elas, já não encontram sentido na falta de sentido da vida. Precisam de uma mão estendida e de ouvidos que a compreendam, para que elas mesmas entendam que é a sanidade, e não a loucura, que as toma nos braços. Precisam se alimentar de silêncio, paz e interações verdadeiras.


Se você acabou de despertar, se está assustado, olhando ao redor sem compreender esse mundo que de repente lhe parece absurdamente desprovido de sentido ou profundidade, se este meu escrito fizer algum sentido para você, entenda-o como uma mão estendida e saiba que você não está sozinho.


Não se perca desse momento, dessa sensação de que existe algo mais importante e sagrado acontecendo, o tempo todo, ao seu redor. Não se perca desse sopro sutil capaz de elevar seu ser. Abra os olhos, deixe-se levar, amplie sua visão.


Lá, nesse novo espaço alcançado, eu lhe garanto, existem outros com os quais você poderá compartilhar.
Beijinhos iluminados!!

Comunicação e comportamento de defesa

"Algumas pessoas tomam, com frequência, como crítica pessoal, aspectos do comportamento humano rejeitados pelo senso comum, os quais, em conversa descontraída, alguém levanta simplesmente a título de observação ou de questionamento próprio"


Reclamamos, muitas vezes, da dificuldade em se entabular um diálogo com determinadas pessoas, pois tudo o que dizemos é mal compreendido, podendo desencadear ásperas discussões ou até rompimentos. Quanto mais tentamos nos explicar, maior a confusão.


A comunicação não ocorre de modo direto, como às vezes se supõe; ou seja, de um lado um emissor, de outro um receptor, bastando uma língua comum para que a mensagem seja decodificada. Além da língua, várias outras condições estão implicadas na produção de sentidos entre interlocutores. 


Assim sendo, recebo e interpreto a fala do outro a partir não só de conhecimentos partilhados, ou da minha posição ideológica, ou da memória racional de outros sentidos despertados daquele dizer. Entram também as sensações guardadas, relativas às condições psíquicas e emocionais do indivíduo, que são mobilizadas pelo que o outro diz. 


Algumas pessoas tomam, com frequência, como crítica pessoal, aspectos do comportamento humano rejeitados pelo senso comum, os quais, em conversa descontraída, alguém levanta simplesmente a título de observação ou de questionamento próprio. O que levaria uma pessoa a se sentir alvo constante do olhar alheio? O que a faz pensar que tudo o que o outro diz de negativo quer se referir ela?


Se por um lado encontramos a insegurança; por outro, ou pelo mesmo, observa-se certo egocentrismo nesse comportamento.


A insegurança resulte talvez de uma história do sujeito marcada por rejeições do seu ciclo familiar e outros, pautadas na idéia de certo e errado e, consequentemente, pelo pecado e culpa, os quais contribuíram para minar sua autoestima. Desse modo, ele espera sempre que pessoas à sua volta continuem observando o que, a seu ver, ele tem de pior. Mesmo quando a fala do outro não lhe é dirigida diretamente, ele produz sentidos dentro dessa sua condição de inseguro.


É pela insegurança, também, que esse sujeito se encontra centrado em si, como se precisasse, o tempo todo, defender-se de alguma acusação. Dentro desse quadro, ele oferece poucas possibilidades de troca; a comunicação fica truncada, pois cada vez que se sente atingido durante o diálogo, ele o interrompe para se defender, justificar-se, ou, no mínimo, certificar-se se o outro está ou não se referindo a ele. E, assim, não é possível aprofundar ou ampliar a conversa.

Compartilhe e adcione:

SABEMOS SOBRE OS UNIVERSOS, TANTO QUANTO OS MICRÓBIOS SABEM SOBRE AS GALÁXIAS !!!