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Palavras ditas por Buda (Gautama), há mais de 2500 anos... E ainda hoje são atitudes que precisamos tanto ouvir!! Não acredite em tudo sem analisar!!

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terça-feira, 14 de maio de 2013

Parábola da abelha e da formiga.



Parece uma historinha infantil, porém está escrita em forma de parábola.
 
Espero que gostem.
 
 (Escrito pelo amigo e escritor, José Luiz da Luz)
 
A abelha e a formiga 
 
Capítulo 1
          Contam que, certa vez, uma abelha e uma formiga caíram num pote de mel.     
          Ouvindo os gritos da formiga, a abelha toda orgulhosa disse que aquele infortúnio para ela não era problema, pois era profunda conhecedora do mel. Mais forte e maior, assim logo que caiu, bateu violentamente as asas e as patas, tentando alçar voo, mas não saiu do lugar. Suas asas ficaram pesadas e cobertas do viscoso mel, exausta a abelha morreu sufocada no ambiente que mais conhecia.
          A formiga, companheira de suplício, sabia que não era tão forte assim e não quis se arriscar num ambiente que não era especialista. Por isso parou de se debater, pois sabia que logo viria o frescor da noite, e todo mundo sabe que o mel quando fica num lugar mais frio fica ainda mais viscoso. Quando a noite chegou, lentamente se moveu até a borda do pote e conseguiu sair dali.

          Aprendemos com o primeiro capítulo que muitas vezes erramos sobre os assuntos que nós mais conhecemos. Tudo que é fácil exige certa sabedoria, caso contrário pode se tornar algo muito difícil.
 
Capítulo 2
          Algum tempo depois a formiga perspicaz voltou ao formigueiro, ainda toda assustada contou o grande feito, e todos se impressionaram. Ao ouvir muitos elogios, deixou que o orgulho subisse na cabeça. Logo a formiga heroína passou por uma linda transformação, ganhou asas e começou a voar igualzinho as abelhas. Quanto mais alto subia, mais se achava superior do que as próprias abelhas.  
          A orgulhosa formiga, em um dos seus voos, por um descuido novamente caiu no pote de mel. Mas, se considerando melhor do que as abelha, e uma especialista em fugas de potes de mel, desprezou os perigos. Achou que não precisaria mais esperar a noite para sair, e começou a bater violentamente as asas. Acabou tendo o mesmo fim da abelha.

          Conclui-se no capítulo dois que, quantos de nós, baseados em vivências anteriores, deixamos o excesso de confiança ou o orgulho tomar conta. Aplicamos esforços para alcançar os resultados desejados, mas acabamos afundando na nossa própria falta de visão.

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