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Palavras ditas por Buda (Gautama), há mais de 2500 anos... E ainda hoje são atitudes que precisamos tanto ouvir!! Não acredite em tudo sem analisar!!

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sábado, 30 de outubro de 2010

Salvem as abelhas!!

A POPULAÇÃO DESTE INSETO ESTÁ DIMINUINDO DRASTICAMENTE NO BRASIL. SEM ELES, SOJA E MARACUJÁ CORREM O RISCO DE DESAPARECER.

Vários países do mundo estão apre sentando sinais de que a população de abelhas está diminuindo. Nos últimos três anos, os Estados Unidos perderam 40% de suas abelhas, que desapareceram em 24 estados. O fenômeno se repetiu no Canadá, França, Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Síria e Iraque. No Brasil, a abelha jataí está desaparecendo em regiões de carvoaria e de queima de mata. A abelha mamangava, importante para a disseminação de diversas espécies vegetais, está extinta no Paraná. E está perto de sumir em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. No Nordeste, o desmatamento da caatinga vem reduzindo a população do inseto.

As abelhas contribuem para a biodiversidade. Elas são responsáveis pela fecun dação de mais de 70% das angiospermas (o maior grupo de plantas do planeta) e cerca de um terço das culturas agrícolas. As plantações do mundo inteiro são quase que totalmente dependentes do trabalho das abelhas, que rendem cerca de US$ 540 milhões em produtos alimentícios. No Brasil, temos mais de 1.500 espécies desses insetos, distribuídas em quase 300 gêneros responsáveis pela polinização de até 90% da flora nativa, dependendo do local. Os agricultores não costumam dar o devido crédito às abelhas. Em parte porque não imaginavam que a polinização pudesse ser interrompida. Enquanto a crise destes insetos se agrava, o Brasil tornou-se o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Do total consumido no País, cerca de 30% são inseticidas e, desses, aproximadamente 40% são tóxicos para as abelhas. E, apesar de as causas para o desaparecimento ainda não serem totalmente conhecidas, os inseticidas tóxicos são parte do problema.

Nos Estados Unidos já existem apicultores que levam suas criações para campos de agricultura, em um negócio que gera U$ 200 milhões por ano. Está na hora de estas medidas alcançarem toda a agricultura, se quisermos continu­ar comendo soja, maracujá, melão, tomate... São todos alimentos cuja produção de pende exclusivamente das abelhas. A castanha-do-pará, por exemplo, só é polinizada por uma única espécie, a Xylocopa. Basta que ela desapareça para a castanha acabar. Precisamos correr para que o alerta creditado a Albert Einstein não se mostre profético: "Sem as abelhas, o ser humano pode desapare cer em quatro anos".

(Por: Humaniversidade)

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