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Palavras ditas por Buda (Gautama), há mais de 2500 anos... E ainda hoje são atitudes que precisamos tanto ouvir!! Não acredite em tudo sem analisar!!

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Pensamento X Corpo


Olhe por alguns instantes para essa paisagem e observe
como só o fato de olhar para ela você já começou a relaxar...
Enquanto estamos pensando, as conexões entre o cérebro e o corpo permanecem ativas e todo o complexo orgânico fica em estado de alerta, ou atenção, como que dinamizado pelo pensamento. E esse estado de atenção, junto com outros fatores ligados principalmente à emoção, pode desarmonizar nosso ritmo interno, ou acelerá-lo em demasia.
Isto é muito fácil de ser observado.
Para tanto, basta relaxar, fechar os olhos e deixar o pensamento parado, silencioso, inativo, ficando apenas atento para observar, sem pensar, como está essa movimentação interior. Ela pode ser percebida como uma sucessão de imagens mentais desconexas, como sensações desarmonizadas, desagradáveis, agressivas, como um turbilhão interior cuja intensidade pode até assustar ou, então, na feição de serena tranqüilidade e bem-estar.
É claro que esse contexto também inclui a qualidade das energias psíquicas, ou “psicoenergia” que estão compondo nosso campo naquele momento, porque tudo dentro de nós interage, assim como o complexo de mecanismos dentro de uma máquina.
Nossa mente pode ser comparada a um computador com muitos softweres e muitos arquivos, trabalhando em ritmo acelerado e contínuo, que precisa, vez por outra, parar e executar “desfragmentação”, “sacandisk”, limpeza de disco, passar um antivírus, enfim, cuidar de si mesmo.
No caso da mente, ela realiza em nós os procedimentos necessários para nossa otimização interior quando relaxamos, paramos a máquina do pensamento, permanecendo num estado meditativo, de serenidade e paz.
Também é nesses momentos que a nossa luz interior pode expandir-se e sintonizar com faixas mais elevadas, haurindo energias superiores, assim como, também, receber orientações e inspiração.
Há várias maneiras de relaxar e harmonizar os ritmos internos, mas vamos sugerir uma bem fácil e rápida.
Feche os olhos e pense em algo que irradie uma impressão de tranqüilidade e contentamento, como por exemplo, as serenas águas de um lago à hora do crepúsculo.
Respire fundo algumas vezes, procurando relaxar. Não pense. Fique apenas olhando mentalmente para essa imagem, em estado de pura contemplação, sem deixar o pensamento fluir. Após alguns minutos observe como seu corpo relaxou e seu ritmo interno harmonizou-se.
Talvez lhe advenha vontade de espreguiçar, bocejar, ou mesmo suspirar. Faça-o, porque o relaxamento é um formidável antídoto para o estresse e também ajuda na liberação do sistema energético, quando bloqueado.
É muito útil fazer este exercício vez por outra, não só para relaxar, mas também para colocar a mente em condições de otimizar os mecanismos internos, ou para receber inspiração superior.
É por isso que nos exercícios respiratórios a orientação é para não pensar; ficar apenas prestando atenção à própria respiração, ou seja, em estado de contemplação, sem atividade do pensamento.
Diz o espírito André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier, que o ser humano emite ondas cerebrais longas, médias e curtas.
Longas - Quando os pensamentos se acomodam às impressões comuns da criatura humana normal.
Médias - Nos estados de reflexão ou o ração natural. É estado de aquisição de experiência por parte da alma, correspondendo a produção de luz interior.
Curtas - Em situações extraordinárias da mente, quais sejam as emoções profundas, as dores indizíveis, as laboriosas e aturadas concentrações de força mental ou as súplicas aflitivas. A mente, nestes casos, emite raios muito curtos ou de imenso poder transformador do campo espiritual, teoricamente semelhantes aos raios gama.
Diz ainda André Luiz que no animal a vida mental flui em ondas fragmentárias, apresentando vida psíquica ainda embrionária, sendo essa a razão dele não racionar, ou seja, pensa, mas como seu pensamento é fragmentário, não há continuidade, portanto não há como raciocinar.
Mas nós, que somos seres racionais, por que não utilizar dos recursos ao nosso alcance para nosso próprio bem-estar?

Vamos, então, fazer um exercício de relaxamento?
1 - Respire calma e profundamente algumas vezes, procurando relaxar.
2 - Solte todos os músculos do rosto, do pescoço, das omoplatas, dos braços...
Solte os músculos do tórax, do abdômen, das pernas e dos pés...
Sinta-se completamente relaxado. N
ão pense... Apenas sinta um estado de calma,
d
e profunda paz e contentamento.
3 - Olhe por alguns instantes para essa imagem, memorizando-a bem.
4 - Observe as montanhas distantes, campo verdejante e feche os olhos
por instantes, procurando sentir e
sse ambiente...
o cheiro do capim...
o toque da brisa em seu rosto...
em seu corpo, e diga com alegria:


Bom dia natureza!
Lembre-se:
Você faz parte da natureza
RELAXAMENTO
O relaxamento é uma prática extremamente importante,
principalmente no mundo moderno. É um remédio eficaz contra o
estresse e um dos procedimentos básicos para exercícios de educação
da mente, de visualizações, de energização, etc.
Nos exercícios de relaxamento mais simples bastam algumas
respirações profundas e compassadas para harmonizar os ritmos
internos, dando a si mesmo uma ordem para relaxar.
Em seguida observar o próprio corpo, enviando-lhe a mesma indução. Sentir os pés, relaxando-os; as pernas, relaxando-as; as coxas,
relaxando-as e assim por diante até abranger todo o organismo,
inclusive os órgãos internos.
Sentir-se inteiramente relaxado, como se fosse uma toalha molhada, totalmente largada sobre o espaço em que estiver.
Concentrar o pensamento em alguma imagem relaxante como,
por exemplo, um recanto da natureza. Procurar sentir-se
naquele ambiente de paz e harmonia, deixando que esses
valores inundem todo o ser: corpo, mente, emoção...
Esse é um modelo de relaxamento induzido por si mesmo.
É prático e é muito bom.
Mas se tiver acesso a um relax conduzido por outrem é bem
melhor porque poderá ficar com a mente livre, sem necessidade
de raciocinar para elaborar cada etapa dos procedimentos.
Assim, com o pensamento em repouso, deixando-se conduzir,
poderá atuar com muito mais eficácia em seu "mundo íntimo".
Quando nos acostumamos a relaxar, conseguimos fazê-lo em
qualquer lugar e a qualquer momento, bastando algumas respirações
profundas e uma rápida visualização de todo o corpo,
enviando-lhe um comando de relaxamento.
O organismo acostuma-se a obedecer nossas ordens mentais,
quando nos habituamos a essa prática.
Ela é muito importante, principalmente à noite, antes
de dormir, para que o sono possa ser melhor aproveitado.
O mesmo pela manhã, ao acordar,
preparando-se para o novo dia.
Quando começamos a tomar
consciência da nossa mente,
dos seus poderes latentes, percebemos
que também somos capazes de
comandá-la, de forma a criar e manter
os estados de espírito que desejamos,
apesar das circunstâncias
e dos circunstantes.
Exercício rápido:
Comece a observar sua mente, como o pensamento se
forma e como interage com as emoções.
Faça experiências usando sua vontade para mudar-lhes
o rumo e terá uma idéia, embora pálida, do que será
um dia capaz de realizar em si mesmo.

Fale a sua verdade mansa e claramente, e ouça a dos outros,
mesmo a dos insensatos e ignorantes, pois eles também
têm a sua própria história.

Evite as pessoas agressivas e transtornadas.
Elas afligem o nosso espírito.
”Trecho de DESIDERATA, texto encontrado na velha Igreja de Saint Paul, Baltimore, datado de 1692“

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