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Palavras ditas por Buda (Gautama), há mais de 2500 anos... E ainda hoje são atitudes que precisamos tanto ouvir!! Não acredite em tudo sem analisar!!

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Não julgueis!! e seja um dos "artistas" desse Grande Arquiteto do Universo - Vibrem Bem sempre!!


Estava analisando quais os temas que eu poderia estar colocando aquí para vocês, e num desses "acasos que não existem nunca" (rs), o universo me trouxe uma situação vivenciada à um tempo não tão longe e me deu como oportunidade, poder traçar umas linhas sobre o assunto de Julgo indevido, julgar, porquê as pessoas tecem julgamentos sem conhecer em profundidade aquilo ou ao quê se julga .... Amados, julgar é fácil: Fazemos isso todos os dias, toda hora sem nos darmos conta.

O evangelho nos ensina: “Não julgueis para não serdes julgados”.

Mas o fato é que julgamos; e que somos julgados o tempo todo.
Somos julgados pela nossa aparência, nosso jeito de falar, de sentar, de se portar. Sempre existirá alguém por perto que há de tirar conclusões a nosso respeito, e nem sempre conclusões boas.
Quem nunca foi vítima de um engano desse tipo que atire a primeira pedra!!!

Já vi casos de pessoas que foram tachadas de antipáticas, justamente porque não estavam no seu melhor dia; os tímidos são os que mais sofrem: ora são chamados de orgulhosos, ora de arrogantes.
Existem vários casos de julgamentos precipitados, amados; quando o assunto é “gente nova no pedaço”, muitas línguas não se cansam em fazer comentários geralmente indelicados.
Especialmente nesses casos, quando lidamos com pessoas novas, é que temos que tomar todas as precauções para não cairmos na tentação de julgá-las precipitadamente. Afinal, as pessoas necessitam de compreensão, e boas vindas, não de hipóteses.
Pior ainda é quando o recém-chegado prova por A+B que não é aquilo que todos supunham, mas ainda assim, as pessoas insistem em não entender. Muitos dirão “ele deve estar disfarçando, se fazendo de santo pra dar um bote depois”.

Não julgar é uma arte!!!! E essa arte consiste unicamente em não ficar com o “pé atrás” quando somos apresentados a pessoas novas. Já reparou que os julgamentos negativos feitos de forma precipitada, raramente estão corretos meus amados em alma??????

Por essa razão, devemos sempre ficar atentos, porém sem esperar o pior. Não é porque a moça bonita falou “bom dia” pro seu namorado, que vai levá-lo pra cama.
Temos que cultivar a segurança dentro de nós. Só assim deixaremos de temer o que é novo, sejam pessoas ou situações.
Faz-se necessário dar um voto de confiança positivo, um sorriso amigo, para cada pessoa nova que cruzar nosso caminho, da mesma forma que precisamos ser tratados com simpatia quando somos apresentados a alguém, ou algum ambiente novo.
É importante ressaltar que, pessoas que tem grande dificuldade de aceitar mudanças ou de conviver com pessoas (ou situações) novas, precisam de apoio terapêutico, por que as situações novas geram mudanças que a pessoa talvez não tenha estrutura parra suportar, uma vez que tende a ampliar os problemas.

Em outros casos, é puro ciúme.

Algumas garotas não permitem que suas amigas tenham novas amigas. Temem a troca. Insegurança.
Note-se que, na maioria dos casos, os julgamentos precipitados são feitos por pessoas inseguras que temem mudanças. Pessoas que sentem-se ameaçadas de alguma forma.

Portanto, a arte de NÃO JULGAR consiste em trabalhar a nossa auto-estima, de modo que nada, nem ninguém possa nos ameaçar.
Fortalecer nosso pensamento; trabalhar a favor da nossa segurança; não permitir que pensamentos negativos nos domine diante de circunstâncias (ou pessoas) novas.
Uma fórmula que me ensinaram, e que eu gosto de repassar: quando você conhecer alguém, ou penetrar num novo ambiente, onde você passará a conviver por muito tempo, antes de julgar quem quer que seja, pense: QUE A PAZ ESTEJA COM VOCÊ, ou, QUE A PAZ ESTEJA NESSE AMBIENTE. Simples e indolor!!!!

Fazendo isso, você muda a sintonia de seu pensamento. Você desliga o medo, e liga o interruptor da simpatia, empatia e bem-estar. Vibrar bem sempre atrai o bem, colabora sendo um "corregedor" do planeta e da vibração do mesmo!! Se cada um vibrar mais amor pelo próximo e por si mesmo, se cada um vibrar o bem e olhar com o olhar da compreensão, respeito, aceitando as limitações, diferenças e tempo de maturação de cada um, seremos com certeza, grandes colaboradores do Grande Arquiteto do Universo!!!!
Vamos tentar, amados????
Beijinhos iluminados!
Vibrem bem, Vibrem luz! Fiquem e permaneçam na luz e paz!!

Ahhh... lembrei só agora: Me inspirei numa frase da amada Madre Tereza de Calcutá: "Se você julgar as pessoas, NÃO terá tempo para amá-las" .... (Lindo e profunda verdade né amados???)

Em tempo:
A imagem que postei aqui é um quadro retratando o Julgamento de Sócrates e acho propiciatório inserir junto a minha postagem, tamanho valor e reflexões de julgo indevido por mentes atrofiadas numa condição "sobrevivencial" numa postura "Hierárquica de poderes e "valores" impostos, onde sócrates, com sua inteligência até em sua morte nos deixou um aprendizado e nos provou que ele sempre estava corretíssimo em suas filosofias!
A sua morte (vista por muitos como uma "ociosidade frente à defesa de sua vida") nada mais foi do que continuar no "levantar de suas bandeira" defendendo as suas teses: então que ele não foi ocioso e sim "defensor" .... Basta ter um olhar "além" para percebemos tal ato.
Fiquem na luz, já falei muito por hoje!! rs... Vejam o artigo abaixo:

Quais foram as razões que levaram Sócrates ao julgamento?
Escrito por Rainer Sousa


No século IV a.C., a cidade-Estado de Atenas vivia o seu auge político-administrativo com a instalação de seu regime democrático. O ideal de participação política ali instalado influenciou debates que se estenderam por diversas obras filosóficas escritas ao longo da História. No entanto, a mesma Atenas responsável pela criação da democracia também foi culpada pela morte de um dos seus mais representativos pensadores: Sócrates.

Relacionando o ideal democrático à execução do pensador Sócrates, não conseguimos compreender claramente como uma civilização conhecida pela valorização do homem e do seu pensamento, foi responsável por um episódio de tal natureza. Grosso modo, os autos do julgamento de Sócrates alegam que o pensador grego foi condenado por corromper a juventude ateniense e insultar as tradições religiosas da cidade. No entanto, outras questões podem ser colocadas para entender as motivações do seu julgamento.

A primeira das hipóteses que podemos levantar sobre o incidente gira em torno da origem mítica do conhecimento de Sócrates. Segundo relatos, o Oráculo de Delfos, meio pelo qual os homens se comunicavam com os deuses, teria falado da superioridade intelectual de Sócrates mediante os demais cidadãos. Talvez, por isso, o pensador grego acreditava que seria capaz de “fazer a verdade vir à tona” na medida em que empreendia um debate com seus interlocutores.

Mesmo tendo grande fama devido sua grande capacidade argumentativa, Sócrates não era um orador de todas as horas. A grande maioria dos debates políticos engendrados na Assembléia não contava com sua participação. Dessa forma, ao questionar ou empreender debate com um indivíduo, Sócrates acabava criando uma situação bastante contraditória. Ao mesmo tempo em que desdenhava das importantes questões políticas de sua cidade, era capaz de ridicularizar alguém por meio de seu sarcasmo intelectual.

Além disso, Sócrates poderia ser visto com desconfiança por ele não ter se colocado contra as ditaduras que se instalaram em Atenas durante seus anos de vida. Ao mesmo tempo, muitos dos críticos à democracia ateniense tinham sido aprendizes do filósofo grego. A própria obra de Aristófanes, dramaturgo grego, chegava a fazer associações entre os socráticos e o desapego às instituições democráticas. Dessa forma, essas outras questões giravam em torno de seu julgamento.

Colocado mediante o júri, parecia não se concentrar no debate ou na defesa de suas atitudes. Nos dois processos que definiram sua culpa e sua pena, Sócrates fazia crítica aos seus acusadores, mas sem nenhuma vez questionar a validade das acusações elaboradas contra si mesmo. Segundo estudiosos, as acusações feitas contra ele não eram criminalizadas em nenhum tipo de cânon jurídico ateniense. Por isso, sua “autodefesa” poderia ter sido muito mais eficiente.

Velho e descrente em relação às instituições de sua cidade, Sócrates parecia não se importar com a própria morte. Não poderíamos bem ao certos estabelecer corretamente as motivações de sua postura negligente. Em contrapartida, é possível especular se o tão crítico pensador não acabou usando de sua morte para, mais uma vez, ridicularizar as contradições de um povo que se dizia orgulhoso por suas instituições democráticas. Condenado por Atenas, Sócrates aceitou a pena em que foi obrigado a ingerir cicuta.

Veja links relacionados:

Saindo da Matrix - Trechos comentados do Julgamento de Sócrates.
Paideuma - Roteiro teatral do Julgamento de Sócrates


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