Analise astrológica do Calvario de Cristo. Vale a pena ler!!!
Boa Páscoa a todos!!!
Beijinhos iluminados, paz e luz!! :)
As três cruzes sobre o Calvário - pedra calva tal o osso da abóboda do cranio - tendo ao centro a figura de Jesus cristo e a cada lado o "bom" e o "mau" ladrão, dá margens a associações com as três cruzes dos signos, distribuídos em quatro elementos: fogo, terra, ar e água.
Na cruz onde se acha Cristo, Áries e Libra corresponde ao indivíduo e coletividade, em incessante combate com a família - Câncer - e o estado, Capricórnio.
Toda criança que nasce - Áries - é fruto de uma união - Libra - entre dois estranhos, que por força da fusão dos sangues através do filho, formam a família e um lar - Câncer - que organizando-se em grupos, tribos e clãs reunidos em assentamentos, vilas e cidades, formarão Estados, que existirão por um tempo: Capricórnio.
Neste primeiro eixo, todo o ser humano está crucificado, sem escolha, pois não podemos mudar o fato de sermos filhos de um casal, Libra, e ter nascido em uma família - Câncer - e pertencer a um período histórico de tempo, Capricórnio.
Na cruz à direita, em Touro, estamos crucificados na necessidade de sobreviver, através do alimento, vestuário, moradia e de um território a ser explorado. Mas desde que pertencemos a uma coletividade, o grupo também pode facilitar e proteger minha existência, conforme o signo de Escorpião.
Mas há também a cruz de uma necessidade de identidade individual, Leão, construída a partir de valores nos quais nos espelhamos tal um Sol; mas também temos de carregar a cruz de uma identidade coletiva, feia dos valores que unem e geram a fraternidade entre os homens, tais as linhas imaginárias que ligam estrelas no céu constelado de Aquário e que diferenciam credos e ideologias.
Já na cruz à esquerda, estamos pregados na necessidade individual de movimento, comunicação e troca de Gêmeos; enquanto Sagitário representa a cruz que nos faz buscar outros céus e outras terras, criando cultura e civilização para além do que está ao alcance imediato dos pés e das mãos.
Virgem, por sua vez, é o braço da cruz inexorável da diversidade que surge das trocas e interações, tal aquelas das etnias, das línguas e dos gêneros, mas que não se despregam de um mole corporal único, que mantém o indivíduo e a coletividade coesos pela cruz de sua igualdade, tais peixes diversos na cor, no tamanho e na habilidade, mas sempre parte de um cardume.
Sobre qual seria a cruz que corresponderia ao "mau ladrão", é preciso lembrar que conforme é a natureza dos convertidos, os que não aderem à sua crença serão sempre visto como ruins, inferiores, desclassificados e infiéis.
Toda a trajetória mítica de Jesus se dá em compasso com a passagem da Era de Áries para Peixes, começando por ter seu nascimento previsto e motivo de busca pelos magos "que eram astrólogos" e que "viram sua estrela no Oriente" - provavelmente a conjunção de Marte, Júpiter e Saturno em Peixes - passando pro anunciar-se por "pescador de homens", com os primeiros cristãos desenhando peixes para se identificarem secretamente uns aos outros, dada a perseguição dos romanos.
Da mesma forma, a lavagem dos pés e a ceia em que se divide o pão e o vinho igualmente, instala a consciência de que se todos são originados e animados da mesma centelha de vida - conforme Moisés, 2 mil anos antes, havia implantado rompendo com o politeísmo e paganismo, implantando não somente o monoteísmo, mas também a monarquia por linhagem familiar e não por desígnio dos deuses e a monogamia como forma de garantir a sucessão e a posse da terra - ninguém é mais ou melhor que qualquer outro.
O "mau ladrão, poeria ser associado à cruz fixa - que reúne os signos de Touro, Escorpião, Leão e Aquário - pois simboliza plenamente aqueles que se mantém fiéis a si mesmo, inclusive aos seus erros, até o amargo fim.
A do "bom ladrão" seria a cruz móvel, - a que reúne os signos de Gêmeos, Sagitário, Virgem e Peixes - que é consistente com a necessidade de assimilação, adaptação e redirecionamento místico e pragmático, já que nada mais tendo a perder a não ser a vida, não custava para o "bom ladrão" se arrepender e converter-se, já que dos romanos não tinha mais nada a esperar, e assim se dar bem na "outra" vida. O que não deixa de ser um oportunismo tão questionável quanto a insubmissão de seu colega.
Resta lembrar ainda que as cruzes remetem aos quadrados ou quadraturas, que representam a perpetuação e a impermanência, que destrói para manter e regenerar, condição à qual tudo e todos estão sujeitos - do átomo à galáxia, já dizia George Harrison:
"Tudo tem que passar"
As cruzes, colocadas em movimento pelo combate entre os elementos, gera as suásticas, diretas e conversas, movendo-se simultâneamente tanto no sentido do homem e do "peixe" - de Áries para Peixes - quando da humanidade e do cardume, conforme a precessão das Eras, de Peixes para Aquário.
Mas maniqueísmos a parte, o ladrão que não se converte reprenta também que nenhuma cultura desaoerece inteiramente ou consegue ser totalmente refutada, mas apenas substituída e esquecida, para predominância da que surge, de tal forma que mesmo de calcinha, sutiã e sunga, os ritual do Kuarup das tribos do Xingu,ou a transformação dos Orixás do Candomblé em santos católicos pelo sincretismo da Umbanda, não mancha a essência de seu significado.
De certa forma, a renitência do "mau ladrão" prenuncia o que Camille Paglia afirmou que graças à arte, ao erotismo e à astrologia, o paganismo sobrevive ao judaico-cristianismo, no sentido de que a renúncia de seguir aos instintos como forma de garantir um lugar entre os justos em uma suposto julgamento final, nunca conseguirá submeter a todos.
"No confronto da cultura com a natureza, os instintos sempre irão prevalecer" disse a genial ariana.
E passados dois mil anos, estamos às portas da Era de Aquário, quando a ciência e a tecnologia - "esta nova religião" tal se referia Ernesto Bono, tenderá a substituir o judaico-cristianismo, de tal forma que aquele que não estiver no Face Book, usar um celular ou conseguir seguidores no Tweeter, será o novo "mau ladrão". (rs...)
Para descontrair:
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