Na escuridão mais densa, raios de luz anunciam novo ciclo
O crescente caos nos níveis externos do planeta não deve ser motivo de tristeza ou desânimo. Ao contrário, indica a aproximação dos momentos finais de longa e obscura noite na qual a vida planetária esteve imersa. No decorrer de várias etapas o homem da superfície da Terra foi mantido na ignorância por aqueles que representaram forças involutivas de aparentemente grande poder. Essas forças instigaram acontecimentos como o incêndio da Biblioteca de Alexandria; a queima de documentos da civilização maia (século XVI) por um bispo espanhol da província de Yucatã; o expurgo, da Bíblia, dos ensinamentos de Enoch; o cancelamento nos documentos históricos, promovido pela Igreja, da figura de Apolônio de Tiana, até chegarmos a hoje, quando métodos mais sutis são usados para perpetrar crimes semelhantes. Todavia, é exatamente após a mais densa escuridão que raios de luz começam a despontar, anunciando um novo ciclo.
Não tarda o momento em que, em maior proporção, fatos inusitados sucederão em toda a superfície da Terra, revelando a existência de mundos paralelos e de seus habitantes. Há milênios, esses seres vêm auxiliando em silêncio a humanidade, impedindo-a de se autodestruir. Contudo, são hoje habilmente ridicularizados em histórias de ficção difundidas em filmes e livros que incutem na mentalidade humana impressão desvirtuada. Isso prossegue porque a crítica e a ironia são as defesas do homem despreparado para estar diante do que o transcende.
No entanto, existem também disponíveis instruções e informes sérios, de cunho genuinamente supramental, que fazem o importante trabalho de desanuviar a consciência humana e planetária de falsas concepções. Se um ser busca sinceramente o motivo e as bases para a vida na superfície da Terra, poderá encontrar estímulo em seres como Sri Aurobindo, que afirmou que a experiência da vida humana sobre a Terra se deu várias vezes antes dessa e se repetirá outras tantas. Segundo ele, em tudo o que fazemos hoje, aproveitamo-
Ingressamos num ciclo em que poderão realizar-se avanços no campo suprapessoal e na unificação interna de grupos que compõem a rede de serviço planetária. Fatos tidos como improváveis ou de difícil aceitação pela mente racional poderão fazer parte da experiência cotidiana de muitos desses grupos.
A hierarquia espiritual acompanha os pequenos e os grandes movimentos que se passam no planeta e nos indivíduos. Transmite-lhes potente energia para suprir necessidades em diversos níveis, e seus instrumentos externos são os grupos dedicados ao trabalho evolutivo. Para agir em sintonia com as metas por elas determinadas, tais grupos precisam manter viva a aspiração de remover os obstáculos a que a humanidade como um todo tenha uma existência liberta. Essa aspiração é acolhida e, quando chegar a hora, transformações definitivas se consumarão.
A ajuda está disponível, mas os caminhos oferecidos por essa civilização desviam o homem da realidade interna, da vida superior. É preciso adesão sempre renovada, contínua, permanente. A atitude positiva de ontem pode estar desatualizada hoje. A concentração no eterno presente revela o que deve ser vivido a cada instante. Apesar do caos, pressentem-se mudanças positivas e benéficas. Esse pressentimento pode antecipar a manifestação da verdade e devemos estar preparados para acolhê-la.
Extraído do livro “Os Oceanos têm Ouvidos”, de Trigueirinho
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