Uma disciplina adequada, que não agrida os demais e que chame pouca atenção, é necessária hoje mais do que nunca. Mas trata-se de uma disciplina cheia de alegria e de senso de responsabilidade. Com ela, temos portas abertas para maiores passos. Porém, “ai daquele que espalhou as sementes do mundo no próprio jardim – pois a alegria é para aquele que deu cada semente da compreensão para o Bem Comum”. Esse é o chamado para todos os que decidiram servir ao planeta. Esse é um princípio para viver o Serviço dentro da lei Espiritual.
Tão extenso é o trabalho neste planeta, o trabalho evolutivo, que todas as forças possíveis são necessárias e devem ser reunidas. Todos, sem exceção de ninguém, podem ser os construtores do porvir – há trabalho para todos, em todos os graus de capacidade e de qualidade de intenção. A humanidade encontra ânimo e tempo para tantos trabalhos degradantes, mas é tempo de mudar isso e de ela se dedicar ao trabalho digno.
Sabemos todos que os planos da Nova Terra e da Nova Humanidade agradam quase que exclusivamente as almas simples. O Ensinamento salienta que “às vésperas de uma catástrofe, tentou-se levar as pessoas para fora de uma arena de diversões. As pessoas não somente não saíram, como multidões ainda tentaram entrar”.
Essa é a realidade normal, e diante dela se encontram os que se dedicam à educação ou que se incluem na tarefa de resgatar as almas. Mas diz-se, com conhecimento de causa, que é o espírito solitário que produzirá as formas de vidas futuras. Não estranhemos, portanto, se nos encontrarmos sós. E por que tantos evitam o desconhecido, o inusitado? Não será por serem estimulados nas escolas a viver como a maioria?
Extraído do livro “Sinais de Blavatsky – um inusitado encontro nos dias de hoje”, de Trigueirinho – Págs. 74 a 75
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