Pergunta: Quero ajudar as pessoas, servi-las. Qual é o melhor jeito?
(K - Collected Works, vol III, pgs 218/219)
Propósito do Blog: Levar além de conhecimento: Luz, paz, conforto, discernimento e evolução em cada ser. Como terapeuta também desejo com o blog, alterar a faixa vibratória de quem aqui adentrar positivando-os e iluminando-os! (E, muito me alegra pelo retorno que estou tendo, onde meu propósito maior está sendo cumprido!!) Aproveitem essa energia positiva, próspera e produtiva, recebam esses raios de cura! Vibrem bem, vibrem luz!! Vibrem amor e sejam o amor!! Vos amo! (((Rose_Luar)))
(K - Collected Works, vol III, pgs 218/219)
Jiddu Krishnamurti nasceu na Índia em 1895. Com a idade de 13 anos passou a ser educado pela Sociedade Teosófica, que o considerava um dos grandes Mestres do mundo. Krishnamurti em breve viria a emergir como um Mestre extraordinário e inteiramente descomprometido. As suas palestras e escritos não se ligam a nenhuma religião específica nem pertencem ao Oriente ou ao Ocidente, mas sim ao mundo na sua globalidade:
"Afirmo que a Verdade é uma terra sem caminho. O homem não pode atingi-la por intermédio de nenhuma organização, de nenhum credo (...) Tem de encontrá-la através do espelho do relacionamento, através da compreensão dos conteúdos da sua própria mente, através da observação. (...)"
Durante o resto da sua existência, foi rejeitando insistentemente o estatuto de guia espiritual que alguns tentaram atribuir-lhe. Continuou a atrair grandes audiências por todo o mundo, mas recusando qualquer autoridade, não aceitando discípulos e falando sempre como se fosse de pessoa a pessoa. O cerne do seu ensinamento consiste na afirmação de que a necessária e urgente mudança fundamental da sociedade só pode acontecer através da transformação da consciência individual. A necessidade do autoconhecimento e da compreensão das influências restritivas e separativas das religiões organizadas, dos nacionalismos e de outros condicionamentos, foram por ele constantemente realçadas. K. chamou sempre a atenção para a necessidade urgente de um aprofundamento da consciência, para esse "vasto espaço que existe no cérebro onde há inimaginável energia". Essa energia parece ter sido a origem da sua própria criatividade e também a chave para o seu impacto catalítico numa tão grande e variada quantidade de pessoas.
A Educação foi sempre uma das preocupações de Krishnamurti. Fundou várias Escolas em diferentes partes do mundo onde crianças, jovens e adultos podem aprender juntos a viver um quotidiano de compreensão da sua relação com o mundo e com os outros seres humanos, de descondicionamento e de florescimento interior.
Durante sua vida, K. viajou por todo o mundo falando às pessoas, tendo falecido em 1986, com a idade 90 anos. As suas palestras e diálogos, diários e outros escritos estão reunidos em mais de 60 livros.
Amigos de K., reconhecendo a importância dos seus ensinamentos, estabeleceram Fundações, na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina e na Índia, assim como Centros de Informação, em muitos países do mundo, onde se podem colher informações sobre Krishnamurti e a sua obra. As Fundações têm caráter exclusivamente administrativo e destinam-se não só a difundir a obra de K. mas também a ajudar a financiar as escolas experimentais por ele fundadas.
"Podemos ir longe, se começarmos de muito perto. Em geral começamos pelo mais distante, o "supremo princípio", "o maior ideal", e ficamos perdidos em algum sonho vago do pensamento imaginativo. Mas quando partimos de muito perto, do mais perto, que é nós, então o mundo inteiro está aberto -- pois nós somos o mundo.
Temos de começar pelo que é real, pelo que está a acontecer agora, e o agora é sem tempo." (Krishnamurti)
"Afirmo que a Verdade é uma terra sem caminho. O homem não pode atingi-la por intermédio de nenhuma organização, de nenhum credo (...) Tem de encontrá-la através do espelho do relacionamento, através da compreensão dos conteúdos da sua própria mente, através da observação." (Krishnamurti)
"Estou apenas a ser como um espelho da vossa vida, no qual podeis ver-vos como sois. Depois, podeis deitar fora o espelho; o espelho não é importante." (Krishnamurti)
"... Falamos da vida -- e não de idéias, de teorias, de práticas ou de técnicas. Falamos para que olhe esta vida total, que é também a sua vida, para que lhe dê atenção. Isso significa que não pode desperdiçá-la. Tem pouquíssimo tempo para viver, talvez dez, talvez cinqüenta anos. Não perca esse tempo. Olhe a sua vida, dê tudo para a compreender." (Krishnamurti)
Desejo que os que procuram me compreender sejam livres, não me sigam, não façam de mim a gaiola que se converterá em religião, em seita. Desejo que sejam livres de todos os medos - do medo da religião, do medo da salvação, do medo da espiritualidade, do medo do amor, do medo da morte, do medo da própria vida.
Krishnamurti nasceu em 1895, na Índia, e a partir de 1909, foi educado e preparado durante 18 anos pela Sociedade Teosófica para assumir o papel do Novo Messias (para tal, ele foi colocado como dirigente da “Ordem da Estrela”).No encontro do ano de 1929, em Ommen, na Holanda, quando iria assumir oficialmente o papel de Instrutor do Mundo, diante de uma audiência de 3000 pessoas,Krishnamurti dissolveu a “Ordem da Estrela” e devolveu as doações de propriedades e dinheiro arrecadados para que ele desempenhasse o papel que dele se esperava.
Os membros da Sociedade Teosófica estavam preparados para seguir sejam lá quais fossem os ensinamentos do Novo Messias, menos isso que ele estava dizendo: para descobrirem a verdade por si mesmos. Proferiu o que ficou conhecido como o “Discurso de Ommen”, onde disse que “a verdade é uma terra sem caminho” e que nenhuma organização poderia levar o homem à espiritualidade:“Se uma organização for criada com esse propósito ela se tornará uma muleta, uma fraqueza, uma escravidão, mutilará o indivíduo e o impedirá de crescer, de estabelecer a sua unicidade, que se encontra no descobrimento, por ele mesmo, desta verdade absoluta e incondicional”.
Disse que seu único interesse era libertar o homem: “Desejo que vocês sejam livres de todos os medos – do medo da religião, do medo da salvação, do medo da espiritualidade, de medo do amor, do medo da morte, do medo da própria vida.”
Krishnamurti renunciou totalmente ao papel de Instrutor do Mundo – renunciou a ser representante de uma verdade organizada e passada por outra pessoa – neste sentido, sua visão da verdade era absoluta, cirúrgica. Mas ele nunca disse que não era o “Instrutor do Mundo”. Não deu importância a isso. Não queria seguidores:
“Todos vocês dependem, para sua espiritualidade, de outra pessoa; para a sua felicidade, de outra pessoa, para sua iluminação, de outra pessoa. Quando digo: busquem dentro de vocês a iluminação, a glória, a purificação e a incorruptibilidade do ser, nenhum de vocês se dispõe a fazê-lo. Pode ser que haja uns poucos, mas muito, muito poucos.
Mas aqueles que realmente desejam compreender, que estão buscando o eterno, o sem começo e sem fim, caminharão juntos com maior intensidade, serão um perigo para tudo o que não é essencial, para as irrealidades e as sombras. E eles se concentrarão, tornar-se-ão a chama, porque compreendem. Este é o corpo que precisamos criar e este é o meu propósito. Por causa dessa compreensão real, haverá uma amizade verdadeira. Por causa dessa amizade verdadeira haverá uma cooperação verdadeira da parte de cada um. Não em virtude da autoridade, não em virtude da salvação, mas porque compreendem realmente e, portanto, são capazes de viver no eterno. Isto, sim, é maior que todo o prazer, do que todo o sacrifício.
Meu único propósito é tornar o homem absoluta e incondicionalmente livre."
Krishnamurti passou o resto de sua vida - até morrer, em 1986 – como “hóspede do mundo”, viajando para vários lugares e ficando mais permanentemente nos EUA (Ojai, Califórnia), Inglaterra, Suiça (Saanen) e Índia. Seja onde estivesse, um trabalho profundo na consciência humana ia sendo feito, seja pela sua presença silenciosa ou pelo que dizia. Seus ensinamentos tomaram a forma de palestras públicas (incluindo encontros de perguntas e respostas), ou entrevistas particulares com gente anônima e gente famosa, ou ainda vieram na forma de diálogo com professores, crianças, pais, escritores, estudantes, psicólogos, físicos, profissionais de áreas diferentes.
Falou com cientistas responsáveis por programas nucleares (em Los Alamos), foi convidado a falar na ONU, fazia encontros com estudantes regularmente, falou em universidades. Contou com a colaboração estreita de David Bohm (física quântica). Esteve a par dos acontecimentos mundiais de seu tempo. Não pertencia a qualquer credo ou grupo religioso, social ou político. Todos esses encontros foram escritos, gravados ou filmados para que não houvesse espaço para mediadores. Suas fundações foram criadas apenas com o propósito de disponibilizar esse material registrado, com a advertência explícita que “os ensinamentos têm a autoridade da verdade, e interpretações apenas os distorcem”.