“... a alma, antes de voltar à Terra, bebe da água do esquecimento, porém, o reencontro de almas que já se amaram anula, por breves momentos, esse efeito; o amor de 'almas gêmeas' não morre jamais, acompanhando o infinito ciclo das reencarnações". (Pitágoras)
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Não tenho intenção de concordar ou discordar dessa ou daquela teoria, apenas expor o fruto de minhas modestas divagações e intuições colhidas durante a jornada desta existência. Observando, notei que não há igualdade absoluta nos gostos, desejos e ideais entre um casal que chamamos de almas gêmeas; mas sim um profundo afeto que os unem , que não se apaga e nem esmaece perante o tempo, tornando-se cada vez mais profundo e puro.
Erradamente procuramos nossa outra metade naquela pessoa que em tudo se assemelha ao nosso eu; o mesmo gosto por tudo que nos interessa e até nas coisa mais banais da vida buscamos uma total igualdade. Por mais que sintamos algo profundo por uma pessoa , por mais que queiramos sentir e gostar de tudo esta pessoa gosta, nunca deixaremos de ter as nossas preferências e convicções. Amar nunca foi deixar de ser, mas sim, compartilhar o ser.
Amar não é anular-se e nem pedir que o outro se anule por nós. Podemos ter o mesmo gosto pela música , mas não necessariamente pela a mesma música. Se formos procurar alguém que nos complete em tudo , procuraremos em vão , pois não há em todo espaço uma cópia nossa.
A maior lição desta matéria estudada resultou nesta frase: amar é sintonizar e não olhar-se no espelho. Se não encontramos no outro a nossa cópia, não significa que não encontramos a nossa alma gêmea; provavelmente , enceguecidos pela busca de alguém que nos complete, aprecie tudo que gostamos e nos compreenda, esquecemos de nos perguntar se nós somos alguém que complete o outro e saiba compreender também.
É por esse grave engano que notamos tantas uniões desfeitas ; tantas desarmonias entre homens e mulheres e principalmente essa multidão de solitários (as) , esperando sem o mínimo esforço um milagre acontecer, fazendo aparecer sua alma gêmea numa embalagem para presente. Será que ele(a) já não veio deixamos partir pela cegueira de nosso orgulho e vaidade?
Conclui que para nos unirmos “a alguém que nos faça plenamente felizes, precisamos aprender primeiro a esquecer o nosso ego, deixar de lado o eu quero. Lembrando que quando amamos uma pessoa, amamo-la pelo o que ela é. Somente. Sem usar cálculos, molde, medidas, comparações,pesos e auto-referência, apenas: amamos!
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